Viveiro em São Sebastião do Alto chega a produzir 6 milhões de mudas por mês

Ao todo, são 18 variedades de tomate, pimentão, berinjela, entre outros legumes e frutas. O viveiro gera diretamente 25 empregos
Fotos: Divulgação

Visando garantir a boa qualidade da produção de tomates e outros vegetais no estado do Rio, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, através da Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal tem acompanhado a comercialização de mudas em viveiros de plantas. Os técnicos verificam a aplicação correta da técnica de enxertia de mudas, quando duas variedades de tomate, por exemplo, são unidas para formar uma nova planta, capaz de reduzir a incidência de doenças, aumentando e melhorando a produtividade. De acordo com o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz, uma fiscalização frequente é a forma de garantir que os insumos de propagação vegetal comercializados no estado possuam origem e identidade conhecidas e atendam às normas e padrões de qualidade. “Por isso, é preciso sempre adquirir mudas de viveiros fiscalizados e certificados, conhecendo a sua procedência e a qualidade” – explica o secretário, que também destaca o avanço na produção de tomates com o uso da técnica. Além de uma produção mais rápida e produtividade, o uso da técnica torna a planta mais vigorosa. As mudas ficam 30 dias na estufa até estarem prontas para a venda.

Nos viveiros, as plantas são regadas várias vezes ao dia com uma solução de adubo diluída na água. Ao final do prazo todas essas mudas são distribuídas para produtores do estado e para várias regiões do país. Um dos viveiros que se destaca está localizado em São Sebastião do Alto, na Região Serrana. A capacidade de produção chega a 6 milhões de mudas por mês. Ao todo, são 18 variedades de tomate, pimentão, berinjela, jiló, pepino, quiabo, maracujá, maxixe, morango, repolho, brócolis e alface. O viveiro é administrado pela empresa Irmãos Ferreira e gera diretamente 25 empregos. “A lavoura começa na muda, através de um material sadio e isento de pragas e doenças. Isso garante a produtividade do seu cultivo. Todas as plantas cultivadas nesse sistema têm menor probabilidade de necessitar do uso agrotóxico, garantindo melhores indicadores de sustentabilidade – afirmou o coordenador de Controle de Agrotóxicos, Leonardo Vicente, que ainda destacou os ganhos de produtividade e renda, além da redução de custos.

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