Variantes do coronavírus são detectadas em amostras de moradores de Bom Jardim

Segundo comunicado da Secretaria de Saúde, foram detectadas as variantes B.1.1.7 (Reiuno Unido), a variante brasileira conhecida como P1, e a mutação da P1, que está sendo chamada de P.1.2

A Prefeitura de Bom Jardim, na Região Serrana, também, usou as redes sociais para informar a população que variantes do coronavírus também foram identificadas em amostras coletadas em pacientes do município. Em um comunicado publicado no perfil da prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde informou que foi detectada a variante conhecida como B.1.1.7, descoberta no Reino Unido em setembro do ano passado, na amostra de um paciente.

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Já nas amostras de oito pacientes foi detectada a presença da variante brasileira conhecida como P1, descoberta em Manaus. Ela é considera a variante mais transmissível até o momento. O comunicado informa ainda que também foi detectada a presença da variante que está sendo chamada de P.1.2., que é uma mutação da variante P1. Segundo o comunicado, um paciente apresentou a mutação.

O estudo
A identificação da presença de variantes em município da região foi feita através do sequenciamento do vírus. Em março a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro iniciou uma pesquisa para identificar a incidência das novas cepas na população fluminense. O estudo, que busca entender mais sobre as modificações sofridas pelo SARS-CoV-2, é um dos maiores na área de sequenciamento do vírus da Covid-19 do país, com a análise de 4.800 amostras nos próximos seis meses, sendo 400 a cada 15 dias. O objetivo do sequenciamento é monitorar a evolução das variantes da Covid-19, melhorar ações epidemiológicas e possibilitar a ampliação precoce de números de leitos e de medidas restritivas.

Nova mutação
Além da circulação da variante P1 em cidades da nossa região, a Secretaria de Estado de Saúde detectou a presença de uma mutação da P1, ou seja, a mutação de uma mutação. A nova variante está sendo chamada de  P.1.2. Ela foi detectada através do estudo que investiga as modificações sofridas pelo SARS-CoV-2 em circulação no estado do Rio de Janeiro. A cepa recebeu o nome de P.1.2, por se tratar de uma mutação ocorrida na linhagem P1, que permanece em maior frequência (91,49%). A P.1.2 foi identificada em 5,85% das 376 amostras submetidas à segunda etapa do sequenciamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Também foram identificadas, em menores proporções, as linhagens B.1.1.7 (2,13%) e P2 (0,53%).

“A partir deste resultado, o monitoramento segue aprofundando os efeitos que poderão ser apresentados, ou seja, o comportamento epidemiológico da variante. Até o momento, não se pode avaliar se é mais transmissível e/ou letal”, afirma a subsecretária de Vigilância em Saúde da SES e idealizadora da pesquisa, Cláudia Mello.

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