SF Notícias coloca acessibilidade em foco e secretário irá se pronunciar

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Fotos: SF Notícias.

Após a publicação da primeira matéria da série do SF Notícias sobre os problemas de acessibilidade em São Fidélis, a Prefeitura Municipal decidiu fazer um pronunciamento oficial sobre o assunto, para esclarecer algumas dúvidas e apresentar propostas e/ou soluções. Por meio da Assessoria de Comunicação, a PMSF informou que o Secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Ildefonso Tito de Azevedo Junior, estará dando uma entrevista para falar sobre o assunto.

Na entrevista, o secretário irá se posicionar em relação ao assunto tratado, além de explicar a existência de uma lei que proíbe os estabelecimentos de colocarem seus produtos e outros objetos nas calçadas, tema que já gerou reclamações de leitores e seria ressaltado numa próxima matéria sobre a acessibilidade.

Não é difícil encontrar falta de acessibilidade em São Fidélis, principalmente na área central do município, onde proprietários de estabelecimentos comerciais, usam a calçada como um puxadinho da loja, colocando diversos produtos. Quem anda pela Rua Dr. Alberto Torres, Dr. José Francisco Dias e Avenida Sete de Setembro, as principais, encontram utensílios do lar, brinquedos, móveis, produtos agrícolas e até materiais de construção.

A falta de sensibilidade com portadores de deficiência se estende aos proprietários de veículos, que estacionam os carros e motos nas calçadas, obrigando os cadeirante a passarem pelas ruas.

Relembre:

rampa

No último dia 06, o SF Notícias levantou a questão da acessibilidade em São Fidélis apresentando uma matéria que surgiu de conversa com Luciano Bispo Dantas, um cadeirante que veio de Campinas e está morando na cidade há seis meses. Ele apresentou algumas reclamações sobre a falta de estrutura para acessibilidade em São Fidélis, ressaltando que encontra empecilhos para ir à rodoviária pegar um ônibus, entre outros, pois sente falta de rampas em locais mais adequados. Algumas delas, quando existem, estão cobertas por carros estacionados irregularmente. Nas entradas dos estabelecimentos de comércio, também faltam rampas. Porém, uma pastelaria frequentada por Luciano já teve a iniciativa de improvisar uma de madeira, facilitando o acesso ao interior.

Outros pontos negativos citados foram a falta de vagas de estacionamento reservadas para deficientes próximas aos bancos, e também a presença de vários objetos de lojas nas calçadas, atrapalhando na locomoção dos cadeirantes. O tema seria melhor retratado numa matéria com um segundo cadeirante, que inicialmente estaria disposto a também dar uma entrevista. No entanto, posteriormente o mesmo preferiu não falar, alegando que mesmo com as reclamações constantes “as mudanças não acontecem”.

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