As chuvas dos últimos dias fizeram aumentar o número de “crateras” ao longo da RJ-192, rodovia que liga São Fidélis ao município de Itaocara. Ao todo, são 26,9 quilômetros de muitos problemas como; rachaduras, ondulações, falta de sinalização e de segurança.
O pior trecho da estrada está entre os distritos de Colônia, Valão dos Milagres e Cambiasca. Motoristas e caminhoneiros que utilizam a RJ-192 todos os dias, dizem ter medo de acontecer algum problema no veículo e ter que para na estrada, pois não existe segurança para os usuários.
“Na realidade esqueceram que esse trecho existe. Esse trecho está intransitável! Não existe carro que aguente tantos buracos. Quem trabalha em São Fidélis ou Campos enfrenta diariamente as dificuldades de tentar circular sem cair em um buraco. A rodovia é uma das principais ligações entre as cidades da região e importante via de escoamento da produção agrícola”, disse a professora Mabli Porto, que usar a RJ-192 diariamente.
Mabli é professora no Senac em Campos, mas ultimamente, tem recusado dar aulas devido as péssimas condições da estrada que precisa passar para chegar ao local de trabalho.
“É o único percurso para São Fidélis e, portanto para Campos dos Goytacazes. É uma vergonha o risco de acidente que se tem. Até quando a RJ-192 vai permanecer esquecida pelas autoridades?”
A rodovia foi considerada uma das piores do Estado nos últimos três anos pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat). O esquecimento por parte do Governo do Estado faz com os problemas aumentem. O Departamento de Estradas e Rodagens de São Fidélis, que deveria fazer a manutenção dos 26,9 quilômetros, não possui mais estrutura para tal serviço devido a crise financeira do Estado.
“Os motoristas de caminhões passam com dificuldade no trecho, já que precisam fazer muitos desvios. Quem tem mercadoria para carregar se prepara para o pior. Tem que ir devagar porque corre o risco da corda estourar e também prejudica a suspensão do carro”, concluiu a professora, que espera por uma solução por parte das autoridades.
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