IML de Pádua segue sem médico legista, e corpos são levados para Itaperuna

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Fotos: SFnotícias

Mais uma vez familiares de uma vítima de acidente encontraram dificuldades para conseguir a liberação do corpo de seu parente no Instituto Médico Legal de Santo Antônio de Pádua. O IML do município está sem médico legista desde dezembro do ano passado.

Dessa vez o problema aconteceu com a família do pedreiro Jaime Reis de Lima, que tinha acabado de completar 64 anos. Ele morreu em um acidente na tarde deste domingo (31) na localidade conhecida como Salgueiro, zona rural de Pádua. Jaime era morador do distrito de Ibitiguaçu.

Segundo Cláudio Lima Novato, sobrinho da vítima, os responsáveis pelo IML de Pádua alegaram várias desculpas, entre elas, falta de médico legista e até  troca de sistema ocorrido na central do IML do estado.

“É uma falta de vergonha, de consideração e compaixão com a família dos acidentados, ou melhor, do ocorrido acidente. A minha avó, mãe da vítima, uma senhora de 95 anos, passou por toda essa espera, essa angústia, essa falta de respeito com os familiares e a amigos da vítima.

O SFnotícias já havia mostrado o problema da falta de médico legista em Pádua em dezembro do ano passado. Naquela ocasião a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) informou que o problema estava acontecendo devido a falta de um médico que estava de licença médica, e que o mesmo iria voltar a trabalhar nos próximos dias. Ainda segundo a PCERJ, caso o médico continuasse em licença, ele seria substituído para que o serviço fosse normalizado, mas pelo que parece, tudo continua a mesma coisa.

“O corpo chegou do meu tio chegou no IML às 17:30 mais ou menos, e fomos informados que médico legista era só em Itaperuna, e que ele só atenderia se chegasse com o corpo até as 19:59 da noite. Se chegasse às 20h ele não seria atendido. Então o bombeiro falou que era melhor deixar o corpo em Pádua mesmo. O corpo só foi liberado às 14:20 desta segunda”.

Tentamos um novo contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil do estado, mas não obtivemos resposta até a publicação dessa matéria. “É uma falta de respeito comigo que estava lá desdas 8h da manhã desta segunda aguardando o desenrolar da bagunça que está o IML. Cada hora era uma desculpa pior que a outra. Minha avó na casa dela aguardando o corpo do filho para a ultima despedida”, concluiu Cláudio Lima Novato.

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