Desde domingo diversas solenidades estão acontecendo em cidades da Região Serrana do Rio para marcar os 10 anos da tragédia que vitimou quase mil pessoas. Mesmo após anos, as marcas da tragédia ainda permanecem naqueles que a viveram. A catástrofe deixou 918 mortos e 30 mil desalojados. Segundo o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos do Ministério Público Estadual, até hoje 101 pessoas ainda são consideradas desaparecidas.
Para marcar os dez anos da tragédia causada pelas chuvas na Região Serrana, o governador em exercício Cláudio Castro decretou a transferência da sede do governo para os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, e luto oficial em todo o Estado do Rio nos dias 10, 11 e 12. Desde domingo o governador e seu secretariado têm visitado as cidades da Serra Fluminense, anunciando investimentos e retomada de obras que estavam paradas e início de outras.
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Entre os atos, está a solenidade promovida pela Cruz Vermelha Brasileira filial Nova Friburgo, que pelo décimo ano seguido, realizou uma homenagem às vítimas da tragédia de 2011 e aos milhares de voluntários que ajudaram no período da catástrofe. Só em Nova Friburgo, mas de 400 pessoas morreram naquela tragédia que é considerada o maior desastre climático da história do país.
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Os voluntários da Cruz Vermelha se reuniram no Memorial 12 de Janeiro, construído na Praça do Suspiro. O monumento, inaugurado em 2012, foi feito para homenagear as vítimas da tragédia, e foi construído em um dos pontos que ficou destruído após a cheia do rio e deslizamentos de terra (imagem acima). Durante o ato realizado nesta segunda-feira (11/01), dia em que começou a chuva naquele ano, voluntários depositaram flores, acenderam velas e soltaram balões brancos. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que balões brancos são soltos para homenagear as vítimas da tragédia. A imagem emociona a todos.
