Com sede em Itaocara, Projeto Piabanha completa 22 anos em defesa da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul

Para comemorar a data, o projeto lançou a campaha “Em defesa dos rios, em defesa da vida”, reunindo colaboradores, voluntários e parceiros
Fotos: Divulgação

Regido pela Associação de Pescadores e Amigos do Rio Paraíba do Sul, uma organização da sociedade civil de interesse público municipal e estadual, o Projeto Piabanha completa 22 anos neste mês. Com sede em Itaocara, no Noroeste Fluminene, o projeto mobiliza recursos, tecnologias e pessoas em defesa dos rios, em especial para a conservação dos peixes da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, com ênfase nas espécies ameaçadas de extinção. Para comemorar o aniverário do projeto, a instituição, colaboradores, voluntários e parceiros estarão em uma campanha nas redes sociais no dia 8 de junho, com o objetivo de levantar a pauta da conservação, proteção e recuperação para a sustentabilidade das espécies de peixes em extinção do rio Paraíba do Sul. Em 22 anos de existência, o projeto consolidou estudos, pesquisas, experiências e resultados na participação do Plano de Ação Nacional Para a Conservação Das Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da bacia do rio Paraíba do Sul (PAN) e retém o maior plantel de reprodutores de espécies nativas de peixes da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. (continua após a publicidade)

Segundo o Biólogo e diretor técnico da instituição, Guilherme Souza, “A piabanha (Brycon insignis) antes era um peixe “lenda”. Mas ao longo desses 22 anos do projeto ela atingiu um aumento populacional expressivo consolidando uma grande idéia de conservação em um trabalho de referência”. A presença da Instituição na bacia do Rio Paraíba do Sul, de um conjunto denominado- Leste Brasileiro – compreende os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A bacia é responsável pelo abastecimento de mais de 14 milhões de habitantes. O projeto Piabanha representa uma oportunidade socioambiental de transformação e impactos positivos para uma área de mais de 55.000 km² com 40 espécies ameaçadas de extinção, incluindo os peixes piabanha , surubim-do-Paraíba e a grumatã e toda população ribeirinha que vive em seu entorno. (continua após a publicidade)

Segundo o Ms.Geógrafo, Ecologista e diretor geral da Instituição Luiz Felipe Daudt de Oliveira, o projeto quer ampliar a capacidade de atuação, consolidar novas tecnologias em prol dos rios e da vida, representando uma voz significativa no movimento ambiental, que vem mudando hábitos arcaicos e arraigados disseminando boas práticas de conservação que atendem as expectativas de corações e mentes.

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