Com aumento no número de mortes e casos, Norte Fluminense retorna ao risco moderado para Covid-19

Já o Noroeste Fluminense e a Região Serrana estão entre as sete regiões classificadas em amarelo, de baixo risco para Covid-19. Nova edição do Mapa de Risco compara as Semanas Epidemiológicas 41 (04 a 10 de outubro) em relação à 39 (de 20 a 26 de setembro)
Foto: SF Notícias

A Subsecretaria Extraordinária das Ações Governamentais Integradas da Covid-19 divulgou nesta segunda-feira (19) a 8ª edição do Mapa de Risco da Covid-19. Nele, o Estado do Rio permanece classificado em bandeira amarela, que representa baixo risco da doença. De acordo com o novo mapa, apenas duas das nove regiões do estado apresentam risco moderado, com bandeira laranja: Norte Fluminense e Centro-Sul. O Noroeste Fluminense e a Região Serrana estão entre as outras sete regiões – que concentram 92,55% da população do estado – classificadas em amarelo, de baixo risco para Covid-19. Na Região Norte, o aumento de óbitos foi de 45,45%. O aumento do número de casos foi de 24,14%. Estes dados elevaram a classificação de risco da região, que na edição anterior do mapa estava amarela. São oito municípios, em que residem 5,49% da população do estado: Campos dos Goytacazes, Carapebus, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra. (continua após a publicidade)

Segundo a Subsecretaria, no geral, houve em todo o estado uma redução nos números de óbitos (-46,96%) e casos (-33,31%). A taxa de ocupação de leitos de enfermaria destinados aos pacientes de Covid ficou em 36,23%, e a de leitos de UTI, em 52,57%. Apenas a previsão de esgotamento de leitos de UTI e a taxa de positividade para Covid (dois dos seis indicadores usados no cálculo) ainda mantêm o Estado do Rio na bandeira amarela. Danilo Klein, médico membro da equipe técnica da Subsecretaria, explica como os dados afetam a classificação. “A Região Centro-Sul permaneceu em risco moderado devido ao aumento de óbitos, que passou de quatro, na Semana Epidemiológica 39, para oito, na Semana 41. Os casos ocorreram em Areal, Miguel Pereira, Sapucaia e Vassouras. Na Região Norte, também foi observado aumento de óbitos em Macaé, Quissamã e São Francisco de Itabapoana, além do aumento de internações” – disse. (continua após a publicidade)

A Subsecretaria faz monitoramento periódico das taxas de ocupação nos municípios, para adoção de medidas de intervenção em casos críticos. “Para os municípios em que constatamos que faltam poucos dias para esgotamento de capacidade, são discutidas medidas de ampliação de leitos e/ou melhoria dos fluxos de regulação junto à SES. Há municípios com alta taxa de ocupação porque internam pacientes de cidades vizinhas, por meio do sistema de regulação. Entre os municípios com maior taxa de ocupação estão Bom Jesus de Itabapoana, Teresópolis e a capital, a cidade do Rio” – esclarece Klein. A oitava edição compara as Semanas Epidemiológicas 41 (04 a 10 de outubro) em relação à 39 (de 20 a 26 de setembro). Taxa de positividade de pacientes testados para coronavírus; variação de casos e óbitos por SRAG; taxa de ocupação de leitos destinados a SRAG; e previsão de esgotamento de leitos de UTI para SRAG são os indicadores utilizados na análise.

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