Ao participar nesta sexta-feira (9) da cerimônia de abertura da Conferência Regional de Meio Ambiente no Noroeste Fluminense, no município de Natividade, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, listou iniciativas do governo em benefício da região Norte Fluminense e anunciou, para outubro, a inauguração da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de São Fidélis, que receberá o lixo de sete cidades do entorno.
Minc ressaltou que a região foi no passado muito maltratada e esquecida pelas autoridades, e que o atual governo do estado decidiu priorizar o Noroeste em muitas de suas políticas públicas.
Na área ambiental, o secretário anunciou ainda a implantação de 15 viveiros de mudas de Mata Atlântica – um em cada um dos 13 municípios do Noroeste e dois do Norte Fluminense, com capacidade de produção anual de 50 mil a 100 mil mudas.
Essas mudas, segundo Minc, serão fundamentais para o trabalho de reflorestamento das matas ciliares de rios da região, que será incentivado pela secretaria do Ambiente com o pagamento por serviço ambiental promovido por agricultores cadastrados.
Carlos Minc destacou também obras no valor de R$ 600 milhões que deverão ser executadas em breve para resolver problemas de inundações em importantes cidades do Norte e do Noroeste Fluminense.
Com o apoio da SEA, as prefeituras do Noroeste Fluminense estão implantando duas
CTRs para dar uma destinação adequada a todo o lixo urbano produzido na região.
Além da iminente inauguração da CTR de São Fidélis – atendendo aos municípios de
São Fidélis, Cardoso Moreira, Itaocara, Santo Antônio de Pádua, Italva, Aperibé, Cambuci, e Miracema, em breve será entregue a CTR de Itaperuna, para receber o lixo de Porciúncula, Natividade, Varre-Sai, Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana, São José de Ubá e Laje do Muriaé.
Os Planos Municipais de Conservação e de Recuperação da Mata Atlântica – que
preveem a participação ativa das populações dos municípios na sua formatação
final – apontaram até agora que os 13 municípios do Noroeste Fluminense possuem
62,5 mil hectares de Mata Atlântica – 14% de suas áreas totais somadas. Além
disso, têm potencial de reflorestamento de 74,9 mil hectares.
Unidades municipais de conservação criadas: Porciúncula: Área de Proteção Ambiental (APA) Ribeirão da Perdição, com 6.141 hectares; Natividade: Refúgio de Vida Silvestre (RVS) da Bela Vista Paraíso; 779,98 hectares; Natividade: Monumento Natural (Mona) da Água Santa; 1.172,5 hectares; Cambuci: Refúgio de Vida Silvestre (RVS) do Chauá; 4.439,7 hectares; Aperibé: Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Bolívia; 1.667 hectares; São Fidélis: Área de Proteção Ambiental (APA) Rio do Colégio; 5.384 hectares.
Unidades em fase de criação: Santo Antonio de Pádua: Monumento Natural (Mona) da Serra das Frecheiras; 1.558 hectares; Itaocara: Serra da Caledônia; 845 hectares; Itaocara: Serra do Cândido; 1.057 hectares.
Fonte/G1