Após mensagens com ameaças de ataques, Guarda e PM reforçam segurança nas escolas de Macaé

"Vai ser o maior massacre já feito em uma escola em todo o planeta” - diz uma das mensagens, segundo a Prefeitura
Fotos: Bruno Campos

O Grupo de Apoio Operacional (GAOP), da Secretaria de Ordem Púbica da Prefeitura de Macaé, e a Polícia Militar intensificaram a segurança nos arredores das escolas da rede pública municipal devido a uma onda de mensagens anônimas que circulam nas redes sociais com ameaças de uma série de ataques a unidades do município e também do estado.

De acordo com a Prefeitura de Macaé, a Secretaria Municipal de Educação solicitou apoio às polícias e demais autoridades competentes para apurar quem está por trás das mensagens criminosas e tranquilizar a população. As escolas municipais que tiveram o nome citado nestas mensagens são a Maria Isabel Damasceno Simão, no Centro; Claudio Moacyr de Azevedo, na Barra; e Ciep 058 Oscar Cordeiro, no Parque Aeroporto.

Ainda segundo a Prefeitura, as mensagens de ataques estão sendo espalhadas por um bandido ou bandidos, com o codinome de “Anônimo”. A 123ª Delegacia, onde o caso foi registrado, está investigando a procedência desde a terça-feira (2), quando houve mensagem direcionada ao Irene Meirelles, e o criminoso que espalha as mensagens pode ser identificado e preso a qualquer momento, de acordo com a administração municipal.

Além das polícias Civil e Militar, foram acionados o Ministério Público, a Defensoria Pública, os Conselhos Tutelares e demais órgãos. A orientação é que as pessoas não compartilhem as ameaças, os prints (capturas de tela), áudios, vídeos ou fotos que promovam o crime, e devem denunciar enviando as provas imediatamente às autoridades competentes: direção das escolas mencionadas, Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil. A polícia reforça que denunciar é fundamental para combater os crimes virtuais, cybercrimes ou crimes eletrônicos.

A mensagem que está sendo divulgada nas redes sociais diz: “Macaé vai ficar famosa pelo que vai acontecer, cada dia mais pessoas estão se juntando a nós, vai ser o maior massacre já feito em uma escola em todo o planeta”. – em referência ao Irene Meirelles. Posteriormente outras escolas foram citadas. Os resultados das análises das mensagens que estão sendo investigadas pela polícia poderão identificar, ainda, quem conversa com o “Anônimo”, que pode responder por fato análogo ao crime.

As escolas que tiveram os nomes citados nas mensagens criminosas estão funcionando normalmente, com o reforço da segurança. Os diretores afirmaram que as aulas acontecem nos turnos regulares, com presença dos alunos e houve reunião com os pais para tranquilizá-los e informar sobre as ações tomadas, pela prefeitura, para garantir a tranquilidade nas escolas e no entorno.

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