Após disparo acidental, arma de PM morto em Itaperuna será periciada

Fotos: SF Notícias / PM

A arma usada pelo subtenente Edvaldo Fernandes da Silva, morto após um disparo acidental durante uma operação em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, foi apreendida e será periciada. A Polícia Militar abriu um inquérito para apurar o que de fato teria ocorrido. Para muitos policiais que trabalhavam com o subtenente, o disparo pode ter sido provocado até por uma possível falha na arma, já que casos parecidos aconteceram em várias partes do Brasil.

“Evaldo era um cara muito experiente na rua. Era cuidadoso com a arma”, disse um policial que não quis se identificar.

Em nota enviada para a redação do SF Notícias, a Taurus, fabricante da arma, disse que lamenta o ocorrido. A empresa disse que sempre que há alegação de disparo acidental é necessário realizar perícias para verificar a verdadeira causa do incidente.

“A companhia é a maior interessada em esclarecer quaisquer dúvidas sobre suas armas e informa que todas as perícias já realizadas seguindo as normas vigentes comprovam não haver falha ou defeito nos mecanismos de funcionamento e segurança das armas Taurus”, diz a nota.

Relembre o caso 

Subtenente morreu no hospital

O subtenente Evaldo participava de uma operação, que começou na noite de domingo e terminou na manhã desta segunda-feira (30/01), e tinha o objetivo de prender os acusados de terem atirado no cabo Barros que faz parte do serviço reservado do 29º BPM. Durante a operação, Edvaldo teria se desequilibrado e caído. Nesse momento, a arma do policial acabou disparando acidentalmente. O tiro atingiu a região da clavícula. Ele foi socorrido por outros policiais que participavam da operação e levado para o Hospital São José do Avaí, onde passou por cirurgia ainda durante a madrugada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no começo da noite desta segunda.

Resultado da operação 

A operação terminou com a prisão de dois homens acusados de terem atirado contra o cabo Barros, entre eles, Gleydson Albino Miranda, que teria efetuado os disparos. Com ele os PMs encontraram 37 papelotes e 14 pinos de cocaína, dois tabletes de 500 gramas de maconha e 21 sacolés da mesma droga, além de uma pistola de 9mm (uso restrito das Forças Armadas) com 18 munições e cinco munições de calibre 38.

Já para o outro preso, identificado como Wilton da Silva, os policiais constataram que havia um mandado de prisão em aberto. O cabo também passou por cirurgia e continua internado no Hospital São José do Avaí.

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