Agentes da 3ª Unidade de Polícia Ambiental (UPAm) voltaram a encontrar armadilha para pesca predatória no Rio Negro, nos limites de São Sebastião do Alto. O apetrecho foi inutilizado.
As paritás são armadilhas feitas de madeira e grades que capturam os peixes que tentam subir o rio. Além disso, bloqueios com bambus impedem a passagem para cima do rio e forçam os peixes a caírem na paritá. Os peixes tendem a subir o rio nessa época para se reproduzir (esse período é conhecido como piracema). Por isso a pesca é restringida nesta época do ano.
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De acordo com a 3ª UPAm, a armadilha estava com dezenas de peixes, que puderam ser devolvidos ao rio. O apetrecho foi desmanchado e inutilizado. Nenhum suspeito foi encontrado e detido.
A lei de crimes ambientais define multas de aproximadamente R$ 1.200,00 por pescador e mais de R$ 20,00 por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca, como varas, redes e embarcações, podem ser apreendidos se ficar comprovada a retirada de espécies nativas durante o defeso, com cobrança de R$ 100,00 por apetrecho recolhido. O transporte e a comercialização também são fiscalizados no período.
Para denunciar crimes ambientais a população pode ligar 24 horas, sete dias da semana, para o telefone (21) 2253-1177 e para o 0300 253 1177, ambos com WhatsApp anonimizado – técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa, ou então pelo App “Disque Denúncia RJ”. É possível denunciar ainda pelo site do Disque Denúncia (www.disquedenuncia.org.br) ou ainda pela FanPage do programa Linha Verde no facebook (www.facebook.com/linhaverdedd).
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