Vídeo: Resgatado à beira da morte em Pádua, lobo-guará é tratado, se recupera e é devolvido à natureza

O lobo-guará foi batizado de Chiquinho através de uma enquete realizada em parceria entre o SF Notícias e o Parque Estadual do Desengano

Vocês se lembram dele? O SF Notícias vem mostrando a história do Chiquinho desde o dia 07 de julho, quando ele foi resgatado bem debilitado, com subnutrição e presença de sarna. Ameaçado de extinção, o lobo-guará começou a receber os primeiros tratamentos através de moradores de um sítio onde ele apareceu na zona rural de Santo Antônio de Pádua, até ser buscado pelas equipes das secretarias de Meio Ambiente de Pádua e Aperibé, pelo Grupamento Ambiental da Guarda Civil de Pádua e pela equipe do Parque do Desengano (PED).

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O animal foi levado para o Parque Estadual do Desengano e em sequência para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres da Universidade Estácio de Sá, onde seguiu recebendo cuidados médico veterinário. Três meses se passaram desde que o lobo começou a receber tratamento, e a cada dia ia se recuperando fisicamente e recuperando a cobertura de pelos integralmente.

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Ele foi devolvido à natureza na última terça-feira, dia 11, na região do Parque Estadual da Serra da Concórdia, em Valença, no sul do estado. Segundo o gestor do Parque Estadual do Desengano, o Carlos Dário, as equipes envolvidas no tratamento do lobo-guará procuraram locais que já havia registros anteriores de avistamento da espécie; áreas com características próximas ao habitat natural e próximas de uma das unidades de conservação do estado, para que o Inea pudesse exercer com maior proximidade “nosso olhar de fiscalização”, e por isso a região da Serra da Concórdia foi escolhida para a soltura do animal.

O nome “Chiquinho” foi escolhido através de uma enquete realizada nas redes sociais do SF Notícias em parceria com o PED. Entre tantos nomes citados na publicação, o escolhido foi Chiquinho, em homenagem ao santo protetor dos animais, São Francisco de Assis, aos primeiros cuidadores do lobo que passaram a lhe chamar assim desde que ele apareceu no sítio, e também em homenagem a Francisco Alves Mendes, o Chico Mendes, que foi seringueiro e ativista político brasileiro na luta pela preservação do meio ambiente.

Ao SF Notícias, Kyssila Mayara, que foi uma das primeiras a ter contato com o lobo-guará, disse que foi o primeiro nome que lhe veio à cabeça quando viu ele pela primeira vez. “Fiquei perto a todo momento, conversando com ele pra não ficar assustado e então o chamei de Chiquinho, e acabou ficando. O tempo que ele ficou na minha casa, eu o chamei assim. Ele apareceu em um dia; acionamos o Bombeiro, mas ele fugiu. No dia seguinte ele voltou, aí meu marido conseguiu prender e dei o nome a ele”, contou ela.

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“Esse momento representa [de soltura] todo coroamento de um trabalho que envolveu muitos profissionais de diferentes instituições de forma voluntária, cujo único objetivo era o bem-estar de um outro ser vivo”, disse Carlos Dário sobre o sentimento em poder devolver à natureza um animal que estava à beira da morte.

“Quando abrimos a caixa de transporte a liberdade do animal fica dentro de cada um de nós! Trazer de volta para a natureza um animal em situação de risco é exercer a solidariedade e permitir a plenitude de uma vida”, concluiu Dário.

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