O macaco Bugio que vinha chamando a atenção dos moradores de Macuco, na Região Serrana do Rio, morreu após passar mais de 10 dias em cima de uma árvore (imagem abaixo) aguardando resgate. Ele acabou caindo da árvore onde estava na Praça Professor João Brasil, no Centro da cidade. O animal chegou a ser socorrido e encaminhado para a veterinária, Dra. Josiane Leitão Abreu, mas não resistiu.
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Segundo a veterinária, foi solicitada ajuda de vários órgãos como Inea e Corpo de Bombeiros para que o animal fosse capturado e recebesse atendimento. “Desde o momento que o animal apareceu eu ofereci as autoridades ajuda, falei que estava pronta caso alguém resgatasse” – conta. O macaco apareceu na praça no início do mês e nas imagens compartilhadas nas redes sociais, já aparentava estar debilitado. Ele subiu na árvore e continuava acuado no local até esta quinta.
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“Acho que o animal poderia estar doente e foi para o Centro procurar alimento, por causa da escassez de alimento. Cogitaram de ele ter levado um choque elétrico, mas as mãos e os pés não tinham lesões de queimaduras, de choque, de nada. Com a queda ele machucou o focinho, mas o que me chamou atenção foi a desnutrição e desidratação severa” – conta a veterinária. Indignada com a demora no resgate, ela fez um vídeo com o animal morto nas mãos, veja no final da matéria ou em nosso Instagram através do link > @sfnoticias.
A Secretaria de Meio Ambiente de Macuco chegou a isolar a área, instalou uma placa pedindo aos moradores para não alimentarem o primata, e informou que solicitou o resgate do animal. A pasta informou ainda que o Inea vai coletar material para análise, para descobrir o que pode ter acontecido com o macaco.
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Em nota o Inea informou que, conforme preconiza a Lei Complementar 140/2011, o resgate de animais silvestres em vida livre cabe ao Ibama. “Ainda assim, o Inea, após ser acionado por moradores, esteve no local e constatou que, para efetuar o resgate do macaco bugio, seria necessária a utilização de medicamento tranquilizante por meio de disparo de um dardo a ser realizado por um profissional especializado, a fim de garantir a segurança e o bem estar do animal” – diz a nota. O órgão informou ainda que técnicos estavam se mobilizando para efetuar a captura do animal a partir dessa metodologia, mas o animal veio a óbito antes do retorno da equipe do Inea.
Já o Ibama afirmou que o resgate de animais silvestres presentes em ambientes urbanos é realizado pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e órgãos estaduais e municipais do meio ambiente. “O Ibama é acionado em caráter supletivo quando o resgate apresenta maior complexidade, como no caso de grandes felinos” – diz trecho da nota.
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