Vídeo: Aos gritos de fora, Marina do MST deixa praça de Friburgo escoltada pela PM; deputada fala em ataque

Deputada fala que ela e sua equipe foram agredidas, hostilizadas e xingadas, e chama de ataque de bolsonaristas. Após deixar Praça, plenária realizada pela deputada aconteceu no pátio do DPO de Lumiar

A deputada estadual Lucia Marina dos Santos, popularmente conhecida como Marina do MST, precisou ser escoltada pela polícia ao ser recebida com protesto por um grupo de moradores em Lumiar, distrito de Nova Friburgo, neste sábado (12). Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram confusão e empurra empurra. Também é possível ouvir xingamentos. Muitos gritavam “fora”. O grupo seria formado por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. Em uma rede social, Marina disse que esteve em Nova Friburgo para prestar conta das ações do mandato, e para levar as conquistas que duas cooperativas da cidade terão, o Programa de Aquisição de Alimentos, do Governo Federal.

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A deputada fala que ela e sua equipe foram agredidas e chama de ataque de bolsonaristas. “Fomos agredidos por um grupo de bolsonaristas. Eles, mais uma vez, usaram da mentira para manipular a opinião dos moradores. Fomos a Friburgo, e voltaremos quantas vezes forem necessárias, para apoiar o pequeno produtor da região. Eles não nos calarão!”, diz um trecho da nota publicada.

Na sexta, ao confirmar agenda em Nova Friburgo, a deputada divulgou que havia recebido muitas ameaças e intimidações. “Não vão nos calar. Neste sábado, teremos duas agendas em Friburgo, e nas últimas horas recebemos muitas ameaças, intimidações e, claro, muita mentira numa cidade onde tive muitas centenas de votos, muito mais que muito vereador mentiroso e metido a valentão. A gente não vai a Friburgo ocupar latifúndio de ninguém, inclusive porque a cidade é referência no que a gente defende: o pequeno produtor”. A fala se refere à mensagens que circularam em grupos de mensagens sobre supostas invasões de terras na região.

Ainda em sua rede social, a deputada disse que, com apoio do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) de Lumiar, transferiu a plenária para o pátio do DPO.  “Com a resistência e organização que o MST nos ensinou, a tentativa antidemocrática bolsonarista de me impedir de realizar a plenária e dialogar com os apoiadores sobre as demandas da região não se concretizou e, mesmo em condições adversas, realizamos nossa atividade nas dependências do DPO”.

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