A política do Rio de Janeiro vive um novo capítulo de suspense e agitação após a decisão do vice-governador de confirmar ontem, em entrevista para O Globo, sua candidatura ao governo do estado em 2026. A declaração, que quebra um longo período de silêncio, tem repercutido em todo o estado e acirrado os bastidores da sucessão estadual.
O movimento de Pampolha representa um desafio direto ao grupo político de Cláudio Castro, que tenta articular a candidatura do deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil). No entanto, há um grande empecilho: o próprio Bacellar já declarou que só disputará o governo caso assuma o cargo previamente. Para isso, seria necessário que Castro renunciasse e que Pampolha fizesse o mesmo. Porém, o vice-governador está irredutível e não abrirá mão de disputar a eleição. Esse cenário frustra os planos de Castro, que agora tem duas escolhas: concluir seu mandato sem concorrer a nenhum cargo, arriscando perder influência política e ficar sem poder após deixar a vida pública, ou renunciar e abrir caminho para que Pampolha assuma o governo.
A decisão do vice-governador já mobiliza lideranças políticas e partidárias no estado. O MDB, partido de Pampolha, pode se fortalecer como alternativa viável na disputa, atraindo apoio de setores descontentes com a gestão atual. Além disso, a movimentação também coloca pressão sobre o próprio Cláudio Castro, que ainda não definiu oficialmente seus próximos passos políticos.
Nos próximos meses, a temperatura política no Rio promete subir ainda mais. A afirmação de Thiago Pampolha em ser candidato já começou a reorganizar o tabuleiro eleitoral, e sua decisão pode redesenhar completamente o cenário da sucessão estadual. O SF Notícias seguirá acompanhando os desdobramentos dessa disputa que promete mudar os rumos da política fluminense.