Sem diagnóstico preciso, jovem de São Fidélis que tem sangramentos frequentes em diversas partes do corpo busca ajuda

Jovem conseguiu transferência para o Hemorio em agosto, mas segundo ela, até hoje aguarda um diagnóstico sobre os sangramentos, que apesar dos diversos tratamentos pelos quais ela passou, ainda não cessaram
Fotos: Reprodução

O caso da jovem Maria Luíza da Fonseca Souza, de 20 anos, que tem sangramentos frequentes e espontâneos por diversas partes do corpo, como ouvidos, nariz e gengivas, é até o momento um mistério para a família e amigos. Ela saiu de São Fidélis, no Norte Fluminense, buscando um diagnóstico, mas mesmo após anos em uma rotina de internações, já chegando a ficar mais de 15 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e internada por três meses seguidos, os tratamentos indicados ainda não surtiram efeito e ela continua a ter sangramentos. Luíza já foi diagnosticada com doenças raras e autoimunes, como púrpura, lúpus e até febre reumática, mas segundo Beatriz Berriel, amiga da jovem, nenhum tratamento fez com que os sangramentos parassem. No dia 19 de agosto Luíza conseguiu uma transferência para o Hemorio, após muito tempo na lista de espera, mesmo sendo caso de urgência e correndo risco de vida. A jovem estava internada no Hemorio desde agosto, mas recebeu alta nesta segunda (21) mesmo estando muito debilitada. “Esperava que quando conseguisse a transferência, tudo ficaria bem, mas os médicos não sabem o que fazer comigo, pois meu caso de coagulação é inédito no Hemorio. Desde então, espero pelo diagnóstico do porquê eu ainda estar sangrando tanto, mas nenhum dos médicos descobre” – relata a jovem. (continua após a publicidade)

Segundo Beatriz, há ainda uma suspeita de que Luíza possa estar com sangramento ocular, pois ela está perdendo a visão, que está ficando turva e alaranjada. “Ela não está nem andando, porque está muito fraca, mas quando ela estava em Campos, ela fez todos os tratamentos que Campos podia oferecer, mas nada deu jeito. O corpo dela não aguenta mais transfusões, ela toma vários remédios incluindo o corticoide, que se ela não tomar, ela morre, de acordo com o médico” – conta Beatriz. A internação no Hemorio, referência no estado nas áreas de Hematologia e Hemoterapia, era a grande esperança da jovem, mas agora ela está prestes a voltar para Campos, onde mora atualmente, ainda sem um diagnóstico preciso. Ao SF Notícias, Luíza informou que está com exames alterados, com quatro fatores de coagulação baixíssimos e coagulograma alargado, o que estaria provocando os sangramentos, e com isso os médicos não conseguem chegar a uma conclusão sobre o seu caso. Nossa redação entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde, buscando um posicionamento sobre o quadro da jovem, mas ainda não obtivemos respostas. Médicos que puderem ajudar podem entrar em contato pelo número (22) 99844-3080.

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