Secretaria de Saúde de Porciúncula alerta sobre surto da doença mão-pé-boca, que acomete crianças

O setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do município identificou a incidência de muitos casos da doença na cidade

Imagem: Wikimedia Commons

A Secretaria Municipal de Saúde de Porciúncula, no Noroeste Fluminense, publicou nesta quarta-feira (22/09) um alerta sobre surto de HFMD – Doença Mão-pé-boca – que geralmente acomente crianças. O setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do município identificou a incidência de muitos casos da doença na cidade e emitiu um alerta para os cuidados que pais, mães e responsáveis de crianças com até 5 anos de idade devem ter. A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus. Eles habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade.

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De acordo com a pasta os sintomas são: febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; aparecimento, na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco – acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas; erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.
“Caso identifique os sintomas da doença, procure a UBS de Acolhimento ou a Unidade Mista de Saúde Dr. Antônio Monteiro” – orientou a secretaria.

Segundo dados da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, a transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas.

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