Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) está analisando mais um Projeto de Lei relacionado aos bebês reborn, uma nova febre que vem dando o que falar nas rede sociais.
O projeto, dessa vez, é de autoria do deputado Renan Jordy (PL), que quer proibir o atendimento a bebês reborn nos serviços públicos do estado, como hospitais, escolas e delegacias. A proposta, protocolada nesta terça-feira, está estabelecida no PL N° 5406/2025.
A proibição prevista no PL se aplica a serviços como atendimentos médicos, expedição de documento em órgãos públicos, registro de ocorrência por crime contra a integridade física ou moral dos bebês reborn e matrículas em escolas ou creches estaduais. Pessoas portando as bonecas também não terão direito a espaços exclusivos ou preferenciais.
O deputado defende que, no âmbito da saúde, por exemplo, a iniciativa visa preservar a integridade e finalidade dos serviços da área e evitar a sobrecarga e o desvio de recursos hospitalares, além de prevenir práticas que possam comprometer a qualidade e equidade nos serviços prestados à população.
“A ausência de norma específica que regule o uso indevido dos serviços de saúde para fins não previstos pode levar a interpretações equivocadas e práticas abusivas”, justificou.
Para Jordy, a implementação da Lei é necessária também para os demais serviços públicos prestados pelo Estado. “A aprovação deste Projeto de Lei é essencial para assegurar a racionalidade na utilização dos recursos públicos, alinhando-se aos preceitos constitucionais e promovendo a eficiência e a justiça no atendimento à população fluminense”, defendeu o deputado.
Bebês reborn são bonecos de arte feita à mão que se assemelha a um bebê humano com o máximo de realismo possível. São bonecos criados para imitar recém-nascidos e os valores podem chegar a mais de R$ 3 mil.