Programa Florestas do Amanhã vai plantar 2,5 milhões mudas no Estado

O projeto vai reflorestar 1,1 mil hectares de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro com o plantio de 2,5 milhões mudas de espécies endêmicas
Fotos: SF Notícias

O governo do Estado lança nas próximas semanas o programa Floresta do Amanhã, uma iniciativa da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) que vai gerar impactos positivos e reduzir a emissão de gases. O projeto vai reflorestar 1,1 mil hectares de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro com o plantio de 2,5 milhões mudas de espécies endêmicas. A iniciativa vai beneficiar, inicialmente, os municípios de Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Magé, Guapimirim, Itaboraí, Maricá, Niterói, São Gonçalo, Tanguá, Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, São João de Meriti, Nilópolis, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro. O planejamento do programa inclui ainda outras regiões hidrográficas nas próximas fases, considerando a importância da restauração de todas as áreas do estado. A equipe Seas já realiza vistoria técnica nas áreas apontadas para a restauração florestal e a expectativa é iniciar o plantio em novembro. (continua após a publicidade)

O secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Altineu Côrtes, ressalta que este é o maior programa de restauração florestal do estado do Rio. “O projeto, além de recuperar áreas degradadas com reflorestamento, irá fomentar a economia do estado  com a geração de emprego e renda com o plantio e manutenção das mudas. Esta iniciativa é uma realidade, graças ao empenho do Ministério Público, na consolidação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com a Petrobras para a instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj)”, destacou. Com o programa Florestas do Amanhã, o estado do Rio de Janeiro cumpre o previsto pelo Acordo de Paris, que prevê a redução da emissão de gases, justamente com o plantio e recuperação do bioma Mata Atlântica, patrimônio natural da humanidade reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O Acordo de Paris foi aprovado por 195 países em 2015 e tem como uma de suas principais metas evitar o aquecimento global.

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