Presos pela morte do taxista Ubiratan em Cantagalo são condenados a mais de 20 anos por latrocínio

O crime chocou toda região. A vítima foi agredida com diversos golpes de socos e enforcada até a morte e teve o corpo jogado às margens de uma estrada

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a sentença dada pelo Juízo da Comarca de Cantagalo e condenou a mais de 24 anos de prisão os dois homens acusados de envolvimento na morte do taxista Ubiratan da Silva Fernandes, de 63 anos. Eles foram condenados por latrocínio e  corrupção de menores.

O crime aconteceu em setembro do ano passado em Cantagalo, e chocou toda região. Os acusados foram identificados em uma ação rápida e conjunta entre policiais da 153ª Delegacia de Cantagalo e policiais militares do 11° BPM. Além de taxista, Ubiratan era servidor da Prefeitura e muito conhecido. O corpo dele foi encontrado às margens da RJ-170 (estrada de terra), na região da localidade de Campo Alegre.

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Consta nos autos que os dois condenados ingressaram no táxi juntamente com um adolescente de 15 anos. O trio teria acordado uma corrida com a vítima até a localidade de Roseira pelo valor de R$ 40,00, mas ao se aproximarem do destino, anunciaram o assalto, subtraíram pertences da vítima e deram início às agressões. A vítima foi agredida com diversos golpes de socos e enforcada até a morte.

Os acusados teriam roubado R$ 100,00 em espécie, um celular e o veículo da vítima. O corpo da vítima foi jogado por debaixo de uma cerca de arame farpado, “rolando” para dentro de um terreno.  O carro da vítima foi encontrado horas depois abandonado em uma rua na cidade vizinha, em Cordeiro. 

A defesa dos acusados recorreu da sentença, mas o Desembargador Luiz Zveiter do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a condenação. A decisão foi proferida no último dia 11. Adryan Ruan foi condenado a 24 anos e 06 meses de reclusão, em regime fechado, além do pagamento de 22 dias-multa. Já Rodrigo do Vale foi condenado a 26 anos, 01 mês e 13 dias de reclusão, em regime fechado, além do pagamento de 22 dias-multa.

Ação da polícia
Em uma ação rápida e conjunta, policiais civis da 153ª DP de Cantagalo e policiais militares do 11° BPM conseguiram identificar os acusados. Assim que comunicada do crime, a delegacia de Cantagalo instaurou inquérito e iniciou imediatamente as diligências para apurar o fato.

Os policiais da 153ª DP buscaram de forma incessante, todas as filmagens que pudessem identificar os autores e ouviram testemunhas. O inquérito foi concluído e o delegado titular da DP representou pela prisão dos envolvidos.

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