Dados de um levantamento realizado pelo Ministério Público estadual do Rio e do Instituto Igarapé, apresentados hoje (22) apontaram que cinco presos morreram por mês entre os anos de 2010 e 2016 nos presídios do Rio.
Das 442 mortes registradas, 278 foram por doenças, 17 por insuficiência respiratória e em 117 casos não se sabe o que ocasionou a morte dos detentos. Outros casos foram suicídios, violência, hemorragia interna e acidentes.
A formulação do estudo busca, de acordo com os autores, discutir a situação nos presídios e buscar soluções para os problemas. Uma delas é a reativação do Conselho da Comunidade, grupo formado por profissionais de diferentes instituições e da sociedade para auxiliar no contato com os presos.
O estudo aponta ainda que o número de presos no estado cresceu 13% desde agosto de 2016 e que o sistema penitenciário fluminense apresenta lotação média de 183%, superior ao teto de 137,5% recomendado pelo Supremo Tribunal Federal. Duas unidades ultrapassam os 300% de lotação, ambas fora da capital.
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