Prefeitura de São Fidélis pretende cobrar transporte dos estudantes para instituições de ensino em Campos

O projeto seria votado amanhã na Câmara Municipal de Vereadores
Fotos: SF Notícias

Estudantes universitários de São Fidélis, foram surpreendidos nesta segunda-feira com um projeto de lei de autoria do Poder Executivo que cria uma tarifa de transporte intermunicipal  dos estudantes. Uma cópia do projeto foi divulgado e se espalhou rapidamente nas redes sociais gerando polêmica.

Segundo o projeto, cada estudante passaria a pagar R$ 5,00 (cinco reais), para cada dia que usar o transporte, R$ 2,50 ida e R$ 2,50 volta. O valor arrecado, seria destinado ao Hospital Armando Vidal.

Pelo projeto, estudantes que fazem cursos em instituições de ensino médio, pré-vestibular e cursos de idiomas em Campos, ficariam proibidos de usar o transporte, assim como os estudantes que fazem cursos que são oferecidos em instituições da cidade. Em média cerca de 500 alunos usam o transporte todos os dias, e muitos deles se manifestaram pelas redes sociais.

“Todos os dias passamos por sufoco. Ônibus quebra no meio do caminho, ônibus fica sem freio. Até os seminovos que foram comprados recentemente estão apresentando problema direto.”

“Vivemos em uma cidade onde não tem emprego. Onde o poder público não possui capacidade de trazer instituições de ensino superior ou técnico. Muitos desses estudantes não possuem condições de pagar. Eles então iriam deixar de estudar. Iriam deixar os sonhos deles pela metade.”

Logo pela manhã nossa redação entrou em contato com a Secretária Municipal de Educação. Por telefone, a secretária e esposa do prefeito, Lia Alcântara, informou que o projeto foi elaborado entre a prefeitura e a secretaria de transporte. Já o secretário de transporte, Reginaldo Lopes, disse que não poderia falar sobre o assunto, pois nada foi passado para ele.

Nossa redação entrou em contato com a secretária de comunicação da prefeitura, mas nossas questionamentos não foram respondidos.

Pouco tempo após o nosso contato, o prefeito enviou um ofício para a Câmara de Vereadores pedindo para que o projeto seja retirado da pauta de votação, para que seja feita uma análise e mudanças no texto.

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