Por falta de local, bazar em prol do Guerreiro Kauã, que seria realizado em São Fidélis, é cancelado

Com a correria e desgaste diários para garantir o tratamento adequado do filho, o pai do Kauã não conseguiu ir mais vezes a São Fidélis para encontrar um espaço onde pudesse realizar o bazar; Consultas do pequeno no Rio precisarão ser canceladas
Fotos: Arquivo pessoal

Devido à falta de um local, os pais do Guerreiro Kauã, naturais de Cambuci, mas que moram atualmente em Itaocara, precisaram cancelar o bazar em prol do menino, que nasceu com  mielomeningocele e hidrocefalia. O evento, que tinha por objetivo arrecadar dinheiro para o tratamento do pequeno, especificamente para a realização de duas consultas na capital, seria realizado em São Fidélis neste domingo (06/10). Na ocasião, seriam vendidos  salgadinhos, rifas e haveria um leilão de brindes doados pelo comércio local, além de pula-pula, algodão doce e pipoca. Com a correria e desgaste diários para garantir o tratamento adequado do filho, o pai do Kauã, Flávio Dias, não conseguiu ir mais vezes a São Fidélis para encontrar um espaço onde pudesse realizar o bazar.

Por conta das doenças, Kauã desenvolveu diversas complicações, como osteoporose, bexiga neurogênica, intestino neurogênico, atraso motor e cognitivo, entre outras patologias. O tratamento mensal passa de R$ 6 mil e envolve consultas com pediatras, neuropediatras, gastropediatra, psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, entre outros profissionais. Flávio e a esposa não têm condições de custear todo o tratamento sozinhos e por isso, contam com o apoio da população. “Há poucos meses conseguimos uma conquista muito grande que foi a aquisição de uma órtese, cujo objetivo é fazer o Kauã andar. Ela custou quase R$ 3 mil e só conseguimos comprar porque mais uma vez vocês, através de ampla divulgação pelo SF Notícias e rádios locais, ficaram sabendo e colaboraram com material para um grande almoço, possibilitando a nossa vitória em mais uma missão” – disse Flávio sobre o apoio de moradores da região.

No Rio, Kauã seria consultado pelo Dr. Aderbal Sabrá, que é gastroenterologista, referência nacional em tratamento de alergias alimentares. Ele é autor de uma pesquisa pioneira, que relaciona a alergia alimentar e o transtorno do espectro autista. O objetivo do casal era descobrir se o Kauã é autista, para dar o tratamento adequado. Mas, com o pagamento do Flávio atrasado e sem conseguir realizar o bazar, as consultas serão canceladas. A família segue vendendo salgadinhos e quentinhas para custear o tratamento. Os interessados em ajudar podem entrar em contato pelo número (22) 99612-8944 ou depositar qualquer quantia nas contas abaixo.

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