Foi preso nesta segunda-feira (06) o segundo acusado de ter participado da execução da jovem Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, que estava grávida de 8 meses. O preso desta segunda seria o homem que estava na garupa da moto, e que atirou na vítima. O condutor da moto já havia sido preso no sábado.
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Os presos deverão ser indiciados pela tentativa de homicídio da mãe da vítima; por homicídio doloso, na morte da vítima e pelo aborto do bebê. “Eles vão responder por um homicídio consumado, em face da Letycia, um aborto, porque, embora a criança tenha nascido, inicialmente eles quiseram atingir o bem jurídico, o feto, e o homicídio tentado, no caso a mãe da Letycia”, disse a delegada titular da 134ª Delegacia de Polícia do Centro, Natália Patrão.
As investigações apontam para motivação passional. O passaporte do pai do bebê que a vítima esperava foi apreendido por medica cautelar. A polícia não divulgou mais informações para não atrapalhar as investigações. De acordo com a polícia, a investigação envolve quebras tecnológicas de aplicativos atípicos.
O crime
Letycia, que seria mãe de um menino, estava em um carro conversando com a mãe, na Rua Simeão Scheremeth, no Parque Aurora, quando foi atacada a tiros por dois homens que estavam em uma moto. Ela foi atingida por pelo menos cinco disparos; sendo na mão esquerda, no rosto, no ombro e duas vezes no tórax.
A mãe da grávida, que estava fora do veículo, ainda tentou segurar a moto e acabou sendo baleada na perna e caindo. Mesmo ferida, ela se levanta e vai até o carro para tentar socorrer a filha. As duas foram encaminhadas ao Hospital Ferreira Machado por um parente de Letycia, mas ela não resistiu aos ferimentos.
A equipe médica conseguiu fazer uma cesariana de emergência para tentar salvar o bebê; o menino nasceu de 30 semanas e pesando 1 kg 725 gramas. Ele foi transferido para o Hospital Beneficência Portuguesa, mas não resistiu e morreu após insuficiência respiratória e distúrbio cardiovascular.
