PM é acionada após estudantes postarem em grupo que levariam facas para dentro de escola em São Fidélis

Caso aconteceu no Colégio Estadual de São Fidélis, em uma semana em que o Brasil chora pelas perdas no massacre ocorrido em Suzano

O Brasil ainda chora pelas vidas perdidas no massacre ocorrido na última quarta-feira (13/03) na Escola Estadual Raul Brasil, no município de Suzano, em São Paulo, mas casos de violência em unidades escolares continuam acontecendo. No Rio de Janeiro, por exemplo, um adolescente de 15 anos foi esfaqueado dentro no CIEP Brizolão 165 Brigadeiro Sergio Carvalho, em Campo Grande, na Zona Oeste. De acordo com a PM, houve uma briga entre dois alunos e um deles desferiu o golpe no outro.

Em São Fidélis, nesta quinta-feira (14/03), a direção do Colégio Estadual acionou a Polícia Militar após estudantes relatarem em um grupo de conversa que iriam levar facas para dentro da unidade. Em nota enviada ao SF Notícias, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) disse que a direção da unidade escolar, tão logo tomou ciência do fato, acionou a Polícia Militar como medida preventiva.

“A Seeduc informa que em eventuais problemas de segurança, as direções são orientadas a registrar o caso nas delegacias ou nos batalhões locais para as devidas providências. O colégio está funcionando normalmente”, diz a nota.

A Polícia Militar informou que foi acionada, que guarnições foram enviadas a unidade e que por precaução, estendeu o patrulhamento na frente da escola. O Governo do Estado, por meio das Secretarias de Estado de Educação e de Polícia Militar, já iniciou o processo de implementação do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) em unidades de ensino da rede pública estadual, visando reforçar a proteção da comunidade escolar e do patrimônio, e também aproximar alunos da Polícia Militar. A proposta, que deve ser iniciada ainda no primeiro semestre, em até 40 unidades escolares, será levada somente a colégios cujos diretores venham a demandar o programa.

A adesão dos policiais também será voluntária, e eles poderão atuar nos horários de folga dentro ou fora da escola, de acordo com a avaliação da Secretaria de Polícia Militar. Esses profissionais possuem formação e são capacitados, técnica e psicologicamente, para utilizar armamento.

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