Pássaros capturados pelo tráfico de animais são libertados no Parque do Desengano

Aves foram resgatadas no município de Cordeiro e, segundo o Inea, seriam vendidas no tráfico de animais silvestres

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio do Parque Estadual do Desengano, realizou a soltura de dez pássaros que seriam vendidos no tráfico de animais silvestres. Entre as aves resgatadas no município de Cordeiro, na Região Serrana do Rio de Janeiro, estavam seis Coleiros (Sporophila caerulescens), um Tiziu (Volatinia jacarina), um Trinca-ferro (Saltator similis) e dois Pixoxós (Sporophila frontalis), espécie ameaçada de extinção. Os agentes da 3ª Unidade de Polícia Ambiental (Upam) encaminharam as aves apreendidas na segunda-feira para atendimento médico veterinário. A avaliação atestou que os animais estavam saudáveis e que pertenciam ao bioma local. Em seguida, acionaram a equipe do Parque Estadual do Desengano para a realização da soltura dos animais na Mata Atlântica.

(continua após o vídeo)

O gestor do Parque Estadual do Desengano Carlos Dário, explica que as aves foram libertadas na área de amortecimento da unidade de conservação. “Os pássaros estavam muito agitados na gaiola, o que significa que haviam sido capturados recentemente. Soltamos eles logo pela manhã para terem mais tempo de se readaptar à natureza enquanto há luz do dia”, acrescenta Dário. O Parque do Desengano (PED) tem 22.400 hectares de extensão entre os municípios de Santa Maria Madalena, São Fidélis e Campos, e outros 22.400 de Zona de Amortecimento ao seu redor, área que ajuda a proteger o PED.

O Parque do Desengano é um lugar de beleza ímpar, repleto de cachoeiras, trilhas, inúmeros picos rochosos e uma imensa variedade de plantas e animais nativos da Mata Atlântica, muitos deles raros e ameaçados. A unidade é o parque do estado com maior número de espécies de aves. Denúncias de crimes ambientais em todo o Estado do Rio podem ser feitas ao Linha Verde por meio dos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local), 2253-1177 (capital), ou através do aplicativo para celulares “Disque Denúncia Rio”, onde usuários com sistema operacional Android ou iOS podem denunciar anexando fotos e vídeos, com a garantia de anonimato.

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