Pais relatam aumento de casos de “mão-pé-boca” em São Fidélis e região

Alguns dos sinais característicos da doença são febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões, e posteriormente, erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés

Imagem: Wikimedia Commons

Pais e responsáveis devem ficar atentos para o aumento de casos de “mão-pé-boca” que vem sendo registrado em nossa região. A doença contagiosa é causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.

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Em São Fidélis, através das redes sociais, pais têm relatado casos da doença. Nossa redação também recebeu informações de que pais levaram seus filhos ao hospital da cidade buscando atendimentos relacionados à doença, e alguns pais encaminharam mensagens para nosso WhatsApp relatando que seus filhos tiveram ou estão com a doença. “Passando para alertar as pessoas que tem filhos sobre a síndrome mão-pé-boca, minha filha pegou ficou com essas feridas, mas graças a Deus ela está bem melhor. Ela do nada começou a se coçar e a ter bastante febre e de repente deu essas feridas. Fiquem atentos aos seus filhos porque além dela já tem outras crianças com essa doença” – diz um relato de uma mãe, moradora da região, nas redes sociais.

Não é só em São Fidélis que casos vêm sendo registrados. Em grupos de WhatsApp, moradores de cidades da região também estão relatando casos de “mão-pé-boca”. “Meu netinho de 2 anos teve. Tadinho,  sentiu muita febre”, disse uma moradora de Pádua em um grupo de WhatsApp. Alguns dos sinais característicos da doença são febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; aparecimento, na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações dolorosas; erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital; mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia; e por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.

Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.

Com informações da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

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