Olimpíada Brasileira de Neurociências reuniu estudantes de várias partes do Brasil em São Fidélis

Fotos: SF Notícias

Estudantes de várias partes do Brasil estiveram reunidos neste final de semana em São Fidélis para participarem da V Edição da Olimpíada Brasileira de Neurociências (OBN/ Brazilian Bee). Foram dois dias de provas e muito aprendizado. No final, apenas um entre os 30 presentes foi o classificado para representar o Brasil na Olimpíada Internacional, que irá ocorrer em Washington, nos Estados Unidos.

Para o diretor da Faculdade CENSUPEG, Fernando Novais, foi justa a escolha da instituição como sede da olimpíada pelo fato da faculdade ser referência em neurociência. “Todas as investidas que a gente faz dentro da faculdade a gente pensa muito na cidade. O fato de trazer essa olimpíada pra cá, a gente ajuda a cidade a ficar conhecida como uma cidade que tem uma faculdade de ponta faz com que outras pessoas do Brasil inteiro como estão aqui venham para o município e movimenta a economia da cidade. Divulgando a cidade a gente divulga a faculdade”.

Entre os participantes estava o professor de biologia e ciências Evaldo Jesus Lima de Oliveira, de 55 anos. Evaldo veio como orientador de um dos estudantes, o Calleb.  “Esse evento estimula tanto os alunos quanto os professores a conhecer melhor o sistema nervoso suas habilidades e a importância dele na sociedade, porque a maioria das pessoas não conhece bem como funciona. Às vezes acometem doenças que não sabem o tratamento, e às vezes no inicio poderiam ser detectadas e a deixam passar e quando vão perceber já estão avançadas e pode ser que esteja comprometida. Se tivesse conhecimento antes poderia ter evitado. Esses alunos estão treinando para serem futuramente, quem sabe médicos, neurologistas, neuro-psicólogos, neuro-pediátras, é muito importante para a vida acadêmica desses alunos. Eu falo com eles aqui não tem ganhador, tem competidores que vão se classificar um deles, mas todos são vencedores, porque não é fácil”, disse o professor que gostou de São Fidélis.

“A edição foi muito boa, gostei muito da cidade, vocês estão de parabéns. São Fidélis é uma cidade muito acolhedora. Muito bem organizado, conseguimos patrocínio para ficar num hotel e tem transporte. As provas foram muito bem elaboradas, foram divididas em dois dias. O nível está muito bem, excelente”.
“Acho muito importante um evento desse dentro de uma faculdade, deveria ser mais divulgado para que mais pessoas possam participar, para que mais professores e estudantes possam participar”.

Os estudantes aprovaram a Faculdade CENSUPEG como sede da olimpíada. “A última olimpíada foi no Hospital Albert Einstein. O fato é que quem participou no ano passado falou que aqui eles foram mais bem acolhidos, tiveram um tratamento diferenciado e isso pra gente não tem preço. Vão ser grandes profissionais que já passaram por nós, então em algum momento eles vão falar que já disputaram aqui, vai ficar na cabeça deles que eles passaram um dia aqui em São Fidélis”, disse o diretor da faculdade.

A grande vencedora desta edição foi a carioca Helen, que não esperava ser a vencedora. “Estou muito emocionada, eu não esperada, eu vim porque eu gosto de estudar, pesquisar, tentar me aprofundar numa coisa que me interessa então vim mais por isso, não vim planejando ganhar, eu vim para me divertir. A experiência valeu muito a pena. A internacional vai ser muito mais difícil, vou ter que estudar e me dedicar, e conciliar estudo de escola e vestibular com a internacional”.

Sua orientadora, a professora Mônica Nascimento, também ficou emocionada. “É uma emoção porque é uma conquista. Ela vai fazer ENEM, ela está no terceiro ano, então ela está se preparando para cursar a faculdade no ano que vem. Nosso dilema, a divisão interna era a vontade de estudar e fazer o melhor e a questão do tempo para estudo que fica um pouco complicado, se dedicando para a olimpíada internacional ela vai deixar de se dedicar ao estudo para o Enem. É uma escolha difícil que a gente não podia imaginar ter que fazer, mas todos muito bem preparados. Vamos compartilhar e fazer acontecer”.

“Temos inúmeros projetos para o resto do ano. Para o ano que vem é interessante se fosse aqui de novo. Eu tenho certeza que a comissão que organiza vai lembrar-se da gente, eles compararam com o ano passado que foi no Albert Einstein e falaram que a gente foi melhor. E o que a gente fez de melhor, fizemos em formato internacional, a final mundial é igual a que fizemos. A gente estudou como é a internacional e fez o formato igual. É um evento em dois dias, com um evento cultural junto, para não ser só uma disputa. Aqui eles interagiram, trocaram presentes, compartilharam ideias. Então tem uma grande possibilidade de ser aqui de novo”, concluiu Fernando Novais.

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