O Parque Estadual do Desengano é uma Unidade de Conservação estadual no Rio de Janeiro. O PED é a mais antiga Unidade de Conservação estadual e constitui o último remanescente florestal contínuo de expressiva extensão da região, e abrange os municípios de Campos, São Fidélis e Santa Maria Madalena. Na sede do parque, haverá várias atividades especiais entre os dias 11 e 14, de 8h às 17h, como atividades lúdicas, exposições, contação de histórias, brincadeiras e outras, e serão montadas tendas temáticas para realização das atividades.
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O Parque também vai celebrar o título de primeiro “Dark Sky Park” da América Latina. De acordo com a Associação Internacional Dark-Sky, o título reconhece o Parque Estadual do Desengano como “uma área protegida de excepcional qualidade para a observação de estrelas e um ambiente noturno protegido que valoriza seu patrimônio científico, natural, educacional, cultural e social”. Veja mais sobre o título de Dark Sky Park AQUI.
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Um lugar de beleza ímpar, encantador, com várias trilhas, cachoeiras, quedas d’água, nascentes de importantes rios da região e uma imensa variedade de plantas e animais nativos da Mata Atlântica, muitos deles raros e ameaçados, como o muriqui, maior primata das Américas. Toda essa beleza está celebrando mais um ano de vida nesta quarta-feira (13/04). São 52 anos de preservação e de avanços em ações pelo meio ambiente.
O Parque Estadual do Desengano foi criado através de um Decreto-lei Estadual publicado em 13 de abril de 1970, para preservar sua notável expressão orográfica que o destaca no cenário regional como acidente de grande beleza cênica, com inúmeros picos rochosos e cobertura florística bastante representativa do bioma primitivo Mata Atlântica (ainda de forma contínua e com algumas das tipologias mais significativas de nossa flora) e um considerável número de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.
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O Parque também foi criado para preservar o grande número de representantes de nossa fauna, também com espécies endêmicas e ameaçadas; o esplêndido e estratégico manancial de água alternativo para as regiões vizinhas do Norte e Noroeste Fluminense; além de propiciar a pesquisa científica, a educação ambiental e a visitação – que poderá acarretar um notável desenvolvimento regional, com fácil acesso rodoviário, possibilitando a utilização do Parque e seu entorno pelas diversas faixas econômicas da população.