MPF inspeciona Hospital Ferreira Machado e aponta superlotação

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Fotos: Ururau

Representantes do Ministério Público Federal (MPF) estiveram Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos dos Goytacazes, na manhã desta terça-feira (12), para realização de uma vistoria, incluída num trabalho que está sendo realizado desde o mês de abril, nos principais hospitais da Região Note Fluminense que contam com auxílio do Sistema Único de Saúde (SUS). O primeiro ponto negativo analisado na inspeção foi a superlotação no setor de emergência do hospital, onde vários pacientes, em grande maioria vítimas de acidentes, aguardam vagas para internação. Presidente da Fundação Municipal de Saúde, José Manoel Moreira, que acompanhou a fiscalização, disse que existe uma planta já sendo feita para aumentar a capacidade de atendimento do Ferreira Machado.

O segundo setor fiscalizado foi a sala do Departamento Pessoal e de Administração de Frequência. Lá, os agentes do MPF realizaram uma chamada pela cópia da escala de médicos, e não encontraram nenhum problema, pois todos os profissionais escalados estavam presentes na unidade. Em seguida foi a vez da Farmácia, da Clínica Médica e da nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) serem analisados.

O Hospital Ferreira Machado é a principal unidade de saúde pública das regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro, contando ao todo com 180 leitos, atendendo casos de emergência de Campos, São Fidélis e outras cidades próximas. Na semana passada, o hospital estava com 20 pacientes a mais do que a capacidade total. Um dos setores que mais deixa a desejar é o da ortopedia, que não agrada os funcionários. Recentemente, o HFM deixou de poder contar com o auxílio do Hospital Plantadores de Cana, que servia como uma porta de saída, mas fechou o seu centro cirúrgico.

Um caso intrigante, que aconteceu há nove dias, chamou a atenção dos representantes do MPF. Uma paciente, internada na enfermaria, está há nove dias sem ter o seu diagnóstico, e uma ressonância que estava marcada foi cancelada. Segundo a filha da mulher, uma enfermeira brincava no celular enquanto sua mãe precisava de ajuda. Por meio da assessoria de imprensa, o HFM pediu que a paciente formalizasse a reclamação, tentando identificar a funcionária, para se abrir um  um procedimento administrativo.

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