MP realiza operação contra acusados de aplicar golpe do INSS em moradores de Cambuci, Itaocara e São Fidélis

Em uma casa foi apreendida a quantia de R$ 42 mil. Segundo a Promotoria de Justiça, até o momento, foram identificadas 150 vítimas, todas beneficiárias do INSS, com prejuízos estimados em aproximadamente R$ 2 milhões.

A Promotoria de Justiça de Itaocara, com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (CSI/MPRJ), e a 2ª Cia do 36º Batalhão da Polícia Militar de Itaocara, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18/08), a segunda fase da “Operação Noland”. O objetivo é cumprir dois mandados de prisão e três de busca e apreensão contra denunciados por crimes de estelionato ocorridos em Itaocara, Cambuci e São Fidélis. Os alvos estão ligados a Matheus Figueiredo Abud, que segundo o Ministério Público, é mentor do esquema criminoso, preso em julho, na primeira fase da operação. Foram apreendidos celulares, cumpridos os mandados de prisão e apreendidos R$ 42 mil na casa do alvo do Rio.

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De acordo com a Promotoria de Justiça, até o momento, foram identificadas 150 vítimas, todas beneficiárias do INSS, com prejuízos estimados em aproximadamente R$ 2 milhões. Os mandados de prisão estão sendo cumpridos em Itaocara. Outros dois mandados de busca e apreensão são cumpridos em Niterói e no Rio de Janeiro, no bairro da Piedade.

De acordo com a denúncia recebida pela Justiça, a quadrilha realizava a captação de beneficiários do INSS, informando que eles teriam dinheiro a receber. Em alguns casos, os estelionatários utilizavam informações falsas como uma suposta lei que estabelecia um “fundo do INSS” com valores para beneficiários da autarquia previdenciária. Em outras, mencionavam que, a partir de um recurso do FGTS, teriam como melhorar a “renda” dos benefícios, além de outras informações falsas.

O documento descreve que os acusados obtiveram vantagem ilícita na obtenção de empréstimos não devidamente autorizados na conta das vítimas, retendo os valores dos empréstimos e pagando mensalmente, para alguns, parcelas com o propósito de mantê-los em erro.

Ainda de acordo com o Ministério Público, a denúncia teve por base diversas representações de vítimas lesadas pela quadrilha liderada por Matheus Figueiredo Abud. A Promotoria de Justiça informou que eventuais novas representações de pessoas lesadas podem ser enviadas via Ouvidoria/MPRJ, por meio de formulário eletrônico, Call Center ligando para 127 (ligação gratuita dentro do Estado do Rio de Janeiro) e 21-3883-4600 (demais localidades), e por WhatsApp, no número 21-99366-3100.

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