MP obtém a prisão de nove policiais militares suspeitos de receberem propina de traficantes da Cidade Alta

Justiça também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos PMs

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ), obteve, na quinta-feira (08/06), a prisão temporária de nove policiais militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) do 16º BPM (Olaria). Eles são investigados por associação com os traficantes que tentaram retomar, no ultimo dia 02 de maio, os pontos de venda de drogas da Cidade Alta, na Zona Norte do Rio.

Acolhendo todos as providências cautelares requeridas pelo MPRJ, a Justiça também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos militares. São investigados os sargentos Anderson Nandler S. do Nascimento, Fábio Costa da Silva, Antônio Carlos da Cruz, Ricardo Justino Lopes de Medeiros, Marcelo Augusto Cardoso Pereira, Marcelo Theodoro Miranda, Gilmar Baptista dos Santos, André Luiz Ferreira da Silva e Janderson Pereira Anacleto

Vários ônibus foram queimados

Em procedimento investigatório criminal (PIC), os promotores de Justiça Alexandre Themístocles e Eduardo Rodrigues Campos, membros do GAESP/MPRJ, apuraram que um advogado da organização criminosa foi quem intermediou o pagamento de propina aos agentes que operavam o veículo blindado do Batalhão e tinham como uma das funções, justamente o patrulhamento da Cidade Alta.

Gravação ambiental captou imagens do líder do tráfico, Carlos Alberto de Assis Farias, vulgo Cachoeira, revelando um acordo entre os policiais investigados e os traficantes para que eles dessem apoio “na manutenção do terreno conquistado” em troca de propina. As investigações seguirão nos próximos dias, com os depoimentos dos presos e outras diligências.

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