Com o rompimento na tubulação da CEDAE na quarta-feira (23), na rua Duque de Caxias, a família de uma residencia afetada pela situação passou por grandes transtornos após o muro de um cômodo da casa desmoronar. Os moradores reclamam sobre a demora no inicio das obras de responsabilidade da CEDAE.
Em entrevista com a nossa reportagem, a dona de casa Maria José de Sousa Gonçalves de 56 anos, contou que todos na casa estão como medo de um novo desmoronamento.
Com ela residem o marido, o filho e na casa anexada a dela que fica em cima da residência afetada, mora a sogra.
“Perdemos muitas coisas: alimentos, objetos pessoais e de trabalho. Meu marido procurou um advogado e vamos contratar um pedreiro para fazer o serviço e posteriormente levaremos a conta para a CEDAE pagar. Eles até explicaram que demoraria para começar a obra, mas não imaginava que seria tanto assim, sou lavadeira e dependo desse espaço para trabalhar, e também os pedestres reclamam muito por terem que passar pela rua, nesse lugar perigoso.” Disse dona Maria José.
Segundo o coordenador da CEDAE, Jelber Barros de Andrade, após a conclusão do laudo já estarão fazendo a reforma da calçada e do muro de contenção que foi destruído pela água.
“A Companhia Estadual de Água e Esgoto, como toda companhia, tem procedimentos, estamos aguardando o laudo da Defesa Civil, para estarmos encaminhando ao setor jurídico da companhia e planejamento de obras, somente após esses procedimentos a obra na residência poderá ser iniciada.” Relatou o coordenador.
“Segunda-feira (4), um técnico estará indo a residência para iniciar a obra. Também foi solicitado para Defesa Civil providenciar marcação de fitas mais reforçadas na calçada que desabou, para melhor sinalização pelo risco dos pedestres que passam por ali.” Concluiu Jelber Barros.
A Defesa Civil informou que após averiguação na residência, foi constatado que as casas de cima e a de baixo onde o muro desabou, não apresentam risco de qualquer espécie.