Moradora de Macaé, mulher de 34 anos morre por Febre Oropouche

Três mortes já foram confirmadas no Estado do Rio de Janeiro.

Foto: Coleção de Ceratopogonidae do IOC/Fiocruz

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou mais duas mortes por Febre do Oropouche no estado. As vítimas são duas mulheres: uma moradora de Macaé com 34 anos de idade, e outra de Paraty, com 23 anos. Ambas tiveram os primeiros sintomas em março deste ano, foram internadas, mas morreram dias depois.

Os dois casos ocorreram há mais de dois meses e são episódios isolados. Desde então, não houve novos registros de casos graves, internações, nem novos óbitos relacionados à Febre do Oropouche naqueles municípios.

Na semana passada o estado já havia confirmado a morte de um homem, de 64 anos, morador de Cachoeiras de Macacu, que foi hospitalizado na Região Metropolitana do estado, em fevereiro e morreu quase um mês depois.

Sintomas semelhantes aos da dengue
Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue. O período de incubação dura entre quatro e oito dias. O início geralmente é marcado por febre, dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias. Na maioria dos casos, o paciente se recupera em uma semana. Porém, a doença pode se agravar em grupos de risco, entre crianças e idosos a partir de 60 anos.

“A Febre do Oropouche é nova no nosso estado e requer atenção redobrada. O maruim é bem pequeno e corriqueiro em locais silvestres e áreas de mata. Por isso, a recomendação é usar roupas que cubram a maior parte do corpo, passar repelente nas áreas expostas da pele, limpar terrenos e locais de criação de animais, recolher folhas e frutos que caem no solo, e instalar telas de malha fina em portas e janelas”, explica o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro.

No ano de 2025, até 21 de maio, o estado registrou 1.581 casos, e três óbitos pela doença. Os municípios que mais concentram notificações de casos suspeitos são: Cachoeiras de Macacu (649); Macaé (502); Angra dos Reis (320); Guapimirim (168) e Paraty (131).

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