Missa de 7º dia da professora Sônia Sóta, de São Fidélis, será transmitida pela internet

Transmissão será pelo canal no YouTube do Padre Gaspar, e também pelo Facebook do Colégio Estadual, que era a segunda casa de Sônia
Fotos: Bruno Sóta/ Reprodução

A família de Sônia Regina Sóta Quintãn, de São Fidélis, Norte Fluminense, publicou nas redes sociais um convite para a missa de 7º dia em memória da professora. A celebração religiosa será transmitida no canal do Youtube do Padre Gaspar Pelegrini (AQUI), da Paróquia de Nossa Senhora e São Fidélis, e também pelo Facebook do Colégio Estadual, onde Sônia trabalhava (AQUI). As transmissões serão a partir das 19h desta quinta-feira (21/05). A fidelense, que lecionava Língua Portuguesa e Literatura, e Artes Visuais, deixou um legado de dezenas de trabalhos desenvolvidos juntos aos alunos, que emocionavam e encantavam pela criatividade. Ela também foi uma das fundadoras da Associação Cultural Fidelense, fazia parte da Academia Fidelense de Letras (AFL) e formou o grupo de teatro Máscara e o bloco Bal Masqué, que passou a animar o carnaval da “Cidade Poema”. Sônia introduziu educação, arte e cultura na vida de muitas pessoas. (continua após a imagem)

Professora, artista e mãe, Sônia Sóta foi a sexta fidelense a ter a sua vida ceifada pela Covid-19. Devido à doença que a levou, uma despedida – que sem dúvidas reuniria dezenas de alunos, amigos e familiares, admiradores do trabalho desta grande mulher – não pôde ser realizada. Com o isolamento social, muitos usaram as redes sociais para se despedir e expressar seus sentimentos. No portão do Colégio Estadual, segunda casa de Sônia, foi colocado um tecido preto, demonstrando o luto da grande perda para a educação e cultura do município, além de familiares e amigos. “O seu falecimento, vítima do COVID-19, que assola a humanidade, levou-a subitamente do nosso convívio. Porém, ela será lembrada como a grande mulher e educadora que foi. Que seu legado seja escrito na história da educação desse Estado como alguém que se dedicou à construção de um olhar sensível para a arte e a realidade. Que seja lembrada com serenidade pelos seus feitos no sentido de dar visibilidade aos esforços de seus atores (alunos). Porém ela se mantinha humildemente, sem vaidades, por trás do palco, fora dos holofotes, quase invisível. Os futuros profissionais aqui formados certamente seguirão dando continuidade a utopia defendida por Sônia, de colocar em especial destaque a importância do ensino da arte e o seu papel essencial no processo de construção de novos valores e crescimento cultural da nossa sociedade. Nos solidarizamos com os familiares e amigos. Que ela encontre muita paz nessa travessia. Fecham-se as cortinas. Fim do espetáculo. Aplausos! Um artista nunca morre” – publicou o Colégio Estadual na última semana.

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