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O ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta quarta-feira (20), em entrevista à Record TV, que as bandeiras tarifárias que encarecem a conta de luz dos brasileiros serão mantidas pelo menos até abril, mesmo se chover muito até lá. A declaração vai contra a afirmação recente do presidente Jair Bolsonaro, que na semana passada, disse que mandaria o ministro alterar a bandeira tarifária para reduzir a conta de luz em novembro.
Atualmente a bandeira em vigor é a “escassez hídrica”, a mais cara, anunciada em agosto e que adiciona R$ 14,20 às faturas para cada 100 kW/h consumidos. Essa cobrança vale para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), com exceção dos consumidores inscritos na Tarifa Social de Energia Elétrica, que continuarão pagando a bandeira acionada mensalmente pela ANEEL.
A bandeira “escassez hídrica” começou a valer em setembro deste ano, e a previsão inicial é de que a mesma será mantida pelo menos até abril de 2022. O novo valor representa um aumento de R$ 4,71, cerca de 50%, em relação à bandeira vermelha patamar 2, que era o maior patamar cobrado antes da criação da bandeira “escassez hídrica”, no valor R$ 9,49 por 100 kWh.
