Ministério da Saúde passa a não recomendar vacinação de adolescentes sem comorbidades contra a Covid

A orientação do Ministério é que não seja feita a vacinação deste grupo, sendo recomendada somente a vacinação de adolescentes com comorbidades, deficiência permanente ou que estejam privados de liberdade

Imagem ilustrativa/ Foto: César Ferreira/ Secom Campos

Em nota informativa publicada na noite desta quarta-feira (15/09) o Ministério da Saúde voltou atrás e decidiu não recomendar mais a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. A orientação do Ministério é que não seja feita a vacinação deste grupo, sendo recomendada somente a vacinação de adolescentes com comorbidades, com deficiência permanente ou que estejam privados de liberdade. A nota informativa publicada ontem contraria outra publicada em 2 de setembro, que recomendava a vacinação para esses adolescentes a partir do dia 15.

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Na nota a pasta justifica que a maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela Covid-19 apresentam evolução benigna, apresentando-se assintomáticos ou oligossintomáticos. O Ministério considera ainda que a Organização Mundial de Saúde não recomenda a imunização de criança e adolescente, com ou sem comorbidades; que somente um imunizante foi avaliado em ECR; que os benefícios da vacinação em adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos; e considera a redução na média móvel de casos e óbitos (queda de 60% no número de casos e queda de mais de 58% no número de óbitos por covid-19 nos últimos 60 dias) com melhora do cenário epidemiológico. Alguns municípios da região já estão acatando a decisão. Confira a nota na íntegra AQUI.

“Destacamos que a orientação da NOTA TÉCNICA 36/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS estabelecia que os adolescentes sem comorbidades seria o último subgrupo elegível para vacinação e somente vigoraria a partir do dia 15 de setembro. Outrossim, reafirmamos que Estados e Municípios sigam as orientações do Programa Nacional de Operacionalização da Covid-19. Por fim, reiteramos que esta Secretaria, subsidiada pela Câmara Técnica Assessora de Imunização da Covid-19, revisará, sempre que necessário, suas recomendações, com base em dados de segurança e na evolução das evidências científicas” – diz trecho da nota.

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