Ministério da Saúde assina contrato com Butantan para compra de 100 milhões de doses da Coronavac

Segundo o ministro Pazuello, o contrato é para a entrega das primeiras 46 milhões de doses até abril e de mais 54 milhões no decorrer do ano
Imagens: Instituto Butantan

O Ministério da Saúde, através do ministro Eduardo Pazuello, confirmou nesta quinta-feira (07/01), a assinatura de contrato com o Instituto Butantan, que permite a incorporação de mais 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, produzidas pelo órgão em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O anúncio foi feito em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, um dia após a publicação da Medida Provisória (MP) que facilita e agiliza a compra de vacinas, insumos, bens e serviços de logística para a campanha de imunização. De acordo com o ministro, o contrato trata da compra inicial de 46 milhões de doses até abril e de mais 54 milhões no decorrer do ano. “Essa aquisição só foi possível dessa forma por causa da MP assinada pelo presidente Jair Bolsonaro”, disse Pazuello.

O ministro falou ainda sobre a distribuição dos imunizantes. “Todas as vacinas que estão no Butantan serão, a partir desse momento, incorporadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Elas serão distribuídas de forma equitativa e proporcional, assim como as vacinas da AstraZeneca”, explicou, ressaltando o contrato já firmado pelo Governo Federal para a aquisição de doses e transferência de tecnologia da farmacêutica que produz a vacina de Oxford. Pazuello também destacou o adiantamento de 2 milhões de doses da vacina da Astrazeneca, que serão importadas da Índia pela Fiocruz. Ao todo, o Brasil já tem garantidas 254 milhões de doses do imunizante da farmacêutica, que será produzida no país pela Fiocruz. A vacinação deve ter início após o registro definitivo ou para uso emergencial por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ministério da Saúde trabalha com três possibilidades de data para o início da vacinação no Brasil. Até 20 de janeiro, sendo a melhor hipótese, com o uso das vacinas do Instituto Butantan e as doses da vacina da Astrazeneca importadas da Índia; 20 janeiro a 10 de fevereiro, a hipótese intermediária, já com vacinas produzidas no Brasil pelo Butantan e pela Fiocruz; 10 de fevereiro até início de março, hipóteses de vacinação mais tardia. O Brasil possui 354 milhões de doses asseguradas para 2021, sendo 2 milhões da AstraZeneca importadas pela Fiocruz; 100,4 milhões da Fiocruz/AstraZeneca até julho (produção nacional com IFA importada); 110 milhões da Fiocruz/AstraZeneca (produção integral nacional de agosto a dezembro); 100 milhões de doses do Butantan/Sinovac. Além disso, o país faz parte do consórcio Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) com 10 laboratórios para acelerar o desenvolvimento, fabricação e acesso igualitário de vacinas conta a Covid-19. A aliança prevê 42,5 milhões de doses para a população brasileira.

Fonte: Ministério da Saúde

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