LIRAa coloca São Fidélis em situação de risco para dengue, zika e chikungunya

Informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde

O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), como descrito em seu nome, foi idealizando com vistas ao monitoramento da população (e dispersão) do vetor da Dengue. Contudo, com a introdução da Febre de Chikungunya em nosso país, a metodologia passou a ser adotada também para o monitoramento do Aedes albopictus, que também é capaz de transmitir a doença.

O LIRAa, realizado periodicamente pelos municípios do Estado do Rio de Janeiro, fornece o Índice de Infestação Predial (IIP) e o Índice de Infestação em Depósitos (Índice de Breteau – IB) do Aedes aegypti e do Aedes albopictus, isso o torna um importante instrumento de orientação, pois identifica as áreas prioritárias para medidas e ações estratégicas de controle e combate ao mosquito, visando à redução dos índices de infestação municipais e, consequentemente, o controle da Dengue e da Febre de Chikungunya. Em cada município, agentes de saúde visitam residências e outros tipos de imóveis, para inspecionar e identificar os criadouros, e ao encontrar, coletar as larvas ou pupas para análise em laboratório.

De acordo com as Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue (2009), os parâmetros para classificação dos estratos e dos municípios, quanto à infestação pelo Aedes aegypti (e também adotados para o Aedes albopictus), são: Menor que 1%: SATISFATÓRIO | De 1% e 3,99%: ALERTA | Acima de 3,99%: RISCO.

Em 2018, o terceiro levantamento foi realizado na 19ª semana epidemiológica, compreendida entre os dias 06 a 12 de maio. Com base nas informações recebidas dos municípios, configurou-se o seguinte cenário para o Estado: dos 92 municípios, 90 (97,8%) informaram a realização do levantamento. Destes, 51 (56,7%) classificados como satisfatórios e 34 (37,8%) em alerta e 05 (5,6%) em risco. Neste ciclo, 02 municípios não informaram (2,2%).

Foram pesquisados 935 estratos amostrais. Destes, 578 (61,8%) classificados como satisfatórios, 315 (33,7%) em alerta e 42 (4,5%) em risco, estes últimos, distribuídos em 17 municípios. Em São Fidélis, o levantamento apontou três estratos em alerta e dois em risco. No mês passado, a Vigilância em Saúde do município disse que havia sido confirmado 15 casos de chikungunya.

Desde 8h50 da manhã o SF Notícias tenta junto a secretária de saúde uma nota com o número atual de casos de dengue, zika e chikungunya no município. Também pedimos informações sobre o primeiro caso de H1N1 na cidade, mas até o momento, a secretária não respondeu os nossos questionamentos.

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