Lançamento do quarto romance do friburguense George dos Santos Pacheco acontecerá em dezembro

"O mundo é pequeno demais para nós dois" é um livro que mostra os efeitos da injustiça na vida das pessoas, mas, acima de tudo, é uma obra sobre a superação da dor e o poder da resiliência
Fotos: Divulgação/ Gerson Gonçalo

Após três romances, participações em antologias e alguns prêmios literários, George dos Santos Pacheco, escritor de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, publica O mundo é pequeno demais para nós dois (Clube de Autores, 2020), romance repleto de reviravoltas. Na trama, o advogado carioca Mário Barcelos é encontrado morto com um tiro no peito, em seu próprio carro, próximo à sua residência. Conhecido pelas práticas pouco ortodoxas em defesa de políticos e empresários envolvidos em escândalos de corrupção, Barcelos vivia há cerca de 28 anos em Nova Friburgo, prestando, eventualmente, assessoria jurídica a empresas da cidade. Pacheco estreou em 2010 com O fantasma do Mare Dei (Multifoco) e seguiu com publicações em antologias, em sites especializados e colunas de portais de notícias. Destaca-se a adaptação de seu conto A Dama da Noite para um curta metragem homônimo, em 2014, no ano seguinte, a publicação do erótico Uma Aventura Perigosa (Clube de Autores), e em 2017, além de O Pacto (Clube de Autores), um envolvente romance, aclamado pela crítica e público. George é professor e um dos membros da Academia Friburguense de Letras, que este ano completou 73 anos de atividades ininterruptas no cenário cultural de Nova Friburgo. (continua após a publicidade)

Em O mundo é pequeno demais para nós dois, Pacheco ingressa no terreno da autoficção e se torna personagem de si mesmo, traçando uma linha sutil entre ficção e realidade. Com seu jeito único de fazer literatura, numa trama irrepreensível, Pacheco questiona as mazelas da sociedade atual e lança luz sobre o que somos de fato e aquilo que poderíamos ser. A trama é complexa, mas muito bem organizada. Na narrativa em primeira pessoa, ficção e realidade se misturam em liames cuidadosamente entrelaçados, onde vários de seus personagens enfrentam as próprias tragédias diárias, definindo suas escolhas e seu futuro. “O passado é prólogo”, citou Shakespeare na peça “The Tempest”. A frase foi originalmente usada para sugerir que tudo o que aconteceu antes desse tempo, o “passado”, levou seus personagens a oportunidade de fazer qualquer escolha. “De fato, não é o que nos acontece, mas o que faremos com isso, a nossa capacidade de resiliência. Acontecimentos ruins podem servir de êmbolo para mudanças saudáveis e de crescimento pessoal, ou profissional, assim como os acontecimentos bons. Ou não. Somos as escolhas que fazemos.”, destaca George. Editado pelo Clube de Autores, o livro, que está em pré-venda desde o final de setembro, será lançado em 08 de dezembro, às 19 horas, no Grão Raro Café. Na ocasião, George dos Santos Pacheco recebe convidados para um bate papo descontraído e sessão de autógrafos logo em seguida, observando todas as medidas de segurança contra a Covid-19. Clique AQUI para comprar o livro.

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