Já é Natal! Faltando mais de 2 meses, árvores, enfeites e panetones já ganham espaço no comércio

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê aumento de 3,8% nas vendas natalinas, em comparação com o ano passado

Faltam exatamente 84 dias para o Natal, mas alguns comerciantes já estão apostando na venda de artigos natalinos, mesmo antes do Dia das Crianças e do Dia de Finados, datas que movimentam o comércio com a venda de brinquedos e flores artificiais e naturais. Na região, algumas lojas já estão comercializando árvores, pisca-piscas, bolas decorativas, guirlandas, festões e outros enfeites. Os supermercados também já começaram a vender panetones, castanhas, e frutas típicas também já invadiram as prateleiras. Com o impacto da pandemia de Covid-19 na economia, a antecipação de uma das principais datas para o varejo, visa aquecer as vendas.

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De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o avanço da vacinação e o consequente aumento da circulação de consumidores deverão fazer com que o Natal de 2021 registre a maior oferta de vagas temporárias para o período nos últimos oito anos. Segundo projeção da CNC, a estimativa é que haja a contratação de 94,2 mil trabalhadores para atender ao aumento sazonal das vendas neste fim de ano. A entidade prevê ainda aumento de 3,8% nas vendas natalinas, em comparação com o ano passado.

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Em 2020, a data comemorativa coincidiu com a segunda onda da pandemia do novo coronavírus, o que fez com que a contratação de temporários para o Natal fosse a menor em cinco anos (68,3 mil). O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que a mudança de cenário em 2021 renova a esperança dos varejistas. “Os estabelecimentos comerciais estão voltando a receber um fluxo maior de consumidores e, consequentemente, têm registrado avanços sucessivos nas vendas desde abril deste ano”, afirma Tadros.

Regionalmente, São Paulo (25,55 mil), Minas Gerais (10,67 mil), Rio de Janeiro (7,63 mil) e Paraná (7,19 mil) concentrarão mais da metade (54%) da oferta de vagas. Os maiores volumes de contratações deverão acontecer nos ramos de vestuário (57,91 mil vagas) e de hiper e supermercados (18,99 mil). Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo, lembra que as lojas de vestuário, acessórios e calçados são, historicamente, as que respondem pela maior parte dos empregos temporários neste período do ano. “Enquanto o faturamento do varejo cresce em média 34% na passagem de novembro para dezembro, no segmento de vestuário o faturamento costuma subir 90%”, ressalta Bentes.

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