Investigação sobre a Expo Itaocara: Ministério Público cumpre mandado na casa do Prefeito de Itaocara

Mandados foram cumpridos nas casas de outros cinco investigados. Durante as diligências foram apreendidos celulares, documentos e R$ 200 mil em espécie na residência de um dos investigados

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Santo Antônio de Pádua, realizou uma operação nesta quinta-feira (29/09) para cumprir mandados de busca e apreensão na residência do prefeito de Itaocara e de outros cinco investigados por irregularidades em contrato firmado entre o município e a empresa que explorou comercialmente os espaços da Expo Itaocara 2022. A ação teve apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).

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Ao contrário do que foi divulgado nas redes sociais, o prefeito não conduzido para prestar depoimento em nenhuma delegacia. Os agentes do MP cumpriram apenas um mandado de busca e apreensão na residência dele. Segundo o Ministério Público, a investigação apurou que a prefeitura cedeu para uma empresa, mediante uma licitação direcionada, por valor ínfimo (R$ 3 mil), o direito à exploração comercial dos espaços na Expo Itaocara 2022. A empresa, por sua vez, vendeu esses espaços para dezenas de barraqueiros, auferindo valores bem maiores, cobrando em espécie e, ainda, exigindo que eles comprassem as bebidas de um determinado fornecedor, mais caros que no mercado ordinário.

Ainda de acordo com o MP, a promotoria chama atenção ao fato de a prefeitura ter investido aproximadamente R$ 1 milhão para custear o evento, tendo cobrado apenas R$ 3 mil à empresa que acabou sendo beneficiada pela comercialização dos espaços.

O Ministério Público destacou ainda que a maioria dos barraqueiros terminou o evento com prejuízo financeiro, pois não conseguiu faturar o suficiente para cobrir suas despesas, até pelo valor alto que tiveram que adquirir os insumos e pagar pela locação dos seus espaços. Durante as diligências foram apreendidos celulares, documentos e R$ 200 mil em espécie na residência de um dos investigados. A investigação segue em andamento.

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