Incêndio destruiu área equivalente a 12 campos de futebol em São Fidélis; perícia será feita pela polícia

Megaoperação de combate ao incêndio contou com 70 militares do Corpo de Bombeiros de seis cidades, mais de 20 viaturas e dois helicópteros
Foto: SF Notícias

A Polícia Civil de São Fidélis vai investigar o que provocou o incêndio de grandes proporções que destruiu, nos últimos dias, parte da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio do Colégio, na Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Desengano. Segundo informações levantadas pelo SF Notícias, o incêndio destruiu o equivalente a 12 campos de futebol. O incêndio quase destruiu um bambuzal centenário, uma espécie de cerca, feita pelos escravos para dividir terras. Com o fim dos trabalhos de combate às chamas, a Polícia Civil fará o trabalho de perícia para tentar identificar como o incêndio começou e se o mesmo foi criminoso. (continua após a publicidade)

Ainda não se tem uma informação oficial de quando e onde o incêndio começou. A forte estiagem, a velocidade do vento e as características da região contribuíram para o alastramento das chamas. A perícia também deve apontar os impactos para a fauna, a flora e o ambiente em geral. Segundo o ambientalista Arthur Soffiati, as queimadas eliminam a vida microbiana do solo e também invertebrados que não podem fugir do fogo. Queimam plantas e animais maiores, contribuindo para a redução da biodiversidade e para o ressecamento. O fogo pode até mesmo contribuir para lançar espécies a risco de extinção. (continua após a publicidade)

Caminhão usado para transportar militares

As ações de combate feitas pelo Corpo de Bombeiros começaram na segunda-feira, dia 10, e foram ganhando reforços ao longo da semana. Foram mais de 80 homens e mulheres envolvidos na megaoperação coordenada pelo Comando de Bombeiros de Área (CBA IV), responsável pelo Norte e Noroeste Fluminense. Foram 70 militares do Corpo de Bombeiros dos destacamentos de São Fidélis, Cambuci e Guarus, além do Quartel Central de Campos, de Cabo Frio, de Araruama e do 1º e 2º Grupamento de Salvamento Florestal e Meio Ambiente – GSFMA, do Rio de Janeiro. A operação também contou com equipes da Defesa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de São Fidélis, Polícia Ambiental (3ª UPAm) e Guardas-Parque do Parque Estadual do Desengano. (reveja AQUI)

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