Gato ameaçado de extinção é solto no Parque Atalaia, em Macaé

Animal havia sido capturado preso às telas de um galinheiro; Animal está sendo monitorado para saber se ele se adaptou ao habitat e está convivendo bem com outras espécies

Um gato Maracajá, animal que está ameaçado de extinção, foi devolvido à natureza, no interior do Parque Atalaia, em Macaé. Ele foi solto por equipes do parque, do setor de Fauna da Secretaria de Ambiente e de zoologia do Instituto de Sustentabilidade e Biodiversidade (o antigo Nupem, da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

O animal havia sido capturado, preso às telas de um galinheiro, na manhã da última sexta-feira (07/06) no distrito da Bicuda Grande. Ele foi imobilizado pelo Guarda Ambiental Luis Nogueira, membro da equipe de Educação Ambiental, que entregou o animal para os funcionários soltá-lo no ambiente.

“O gato Maracajá foi devolvido à natureza seguro e saudável, em local protegido por câmeras. Estas monitorarão o felino para saber se ele se adaptou ao habitat e está convivendo bem com outras espécies”, informou o biólogo Alexandre Bezerra.

O gato Maracajá tem as seguintes características: é muito parecido com a jaguatirica, embora menor, e de cauda mais longa. Os hábitos são solitários e predominantemente noturnos. Esta espécie é extremamente adaptada à vida arbórea, com pernas traseiras muito flexíveis, o que lhe confere grande agilidade para subir até em galhos bem finos.

Pode ser encontrado em plantações como coqueirais e cafezais. O habitat é predominantemente em florestas, inclusive nas matas de galeria do cerrado. Sua alimentação consiste em roedores e aves, mas também frutas e sementes. A reprodução do gato Maracajá se realiza da seguinte maneira: um único filhote, que nasce após um período de 81 a 84 dias de gestação. Quem quiser informar sobre o aparecimento de algum animal silvestre ou ameaçado em extinção em ambiente urbano, pode ligar para a Secretaria de Ambiente, 2772 3571, 2772 3597 e 2772 3377.

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