A sessão da Câmara de Vereadores de Itaperuna desta segunda-feira (02.05) foi marcada por um protesto individual do funcionário da Cedae, Antônio Carlos Santos da Silva, de 52 anos, que se acorrentou na porta da Câmara para manifestar contra a empresa que trabalha. Antônio, que ocupa o cargo de ajudante há 26 anos, diz que a Cedae o transferiu para trabalhar em Laje do Muriaé há duas semanas., alegando que ele estaria com distúrbios mentais e não estaria apto para trabalha com os funcionários de Itaperuna.
Revoltado com a decisão da empresa, o ajudante fez uma consulta médica no Rio de Janeiro e conseguiu laudos que comprovam sua aptidão para trabalhar normalmente. No entanto, ainda assim a Cedae teria negado o retorno a sua cidade. Segundo Antônio, sofre perseguições de outros funcionários da empresa, entre eles o superintendente regional. Ele reclama de gastos de cerca de R$ 100 por semana com gasolina para ir trabalhar em Laje do Muriaé.
No fim da sessão, o funcionário da Cedae foi recebido pelos vereadores, que deverão apurar o caso. A Cedae ainda não se pronunciou.