Fidelense que venceu o câncer de mama participa de campanha para reforçar importância do diagnóstico precoce

Adriana descobriu o câncer de mama através do toque. "Hoje estou curada e ajudando a abrir os olhos de milhares de mulheres que não se tocam. Então se toca mulher!" - disse

A vida da Adriana dos Santos Porto, natural de São Fidélis, no Norte Fluminense, que hoje mora em Cabo Frio, mudou em julho de 2019. Ela descobriu o câncer de mama através do toque, o tipo mais comum de câncer entre as mulheres, porém o que mais mata no mundo pela capacidade de mutação celular. “Ele se multiplica a cada 30 horas. Eu obtive a cura porque me toquei e o câncer era palpável (próximo da pele)” – relata Adriana, que reforça a importância do diagnóstico precoce. Adriana conta ainda que não fazia os exames anuais. “Se fosse por traz da mama eu não estaria aqui para dizer para você: Faça os exames, se toca mulher! Você não precisa passar pelo que passei, foi um tratamento longo de quase dois anos, doloroso e difícil, mas hoje estou curada e ajudando a abrir os olhos de milhares de mulheres que não se tocam. Então se toca mulher!” – reforça.

Junto a outras mulheres que passaram pela mesma batalha, ela participa de uma capanha de um shopping em Macaé. “Como fidelense que passou pelo processo do câncer de mama me orgulho de estar na campanha do Shooping Plaza Macaé “Acredite na sua força”, que engajado em nossa luta retratou minha história para mostrar que todas nós mulheres temos que fazer o exame anual e SE TOCAR” – frisa. A campanha, lançada na última sexta-feira (01/10) traz fotos pelas lentes de Cláudia Barreto, de mulheres que tiveram câncer de mama e venceram a doença. A fidelense também deu um depoimento em vídeo sobre sua luta contra a doença. Todo o material ficará exposto até o fim do mês, nas celebrações do Outubro Rosa.

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias. Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

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