Estudo da Secretaria de Estado de Saúde recomenda não abrir hospitais de campanha em Campos e Friburgo, que estão atrasados

Dos sete hospitais de campanha prometidos pelo Governo do Estado, apenas dois foram entregues
Foto: divulgação SES

No mesmo dia (22/06) em que o então secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Fernando Ferry, pediu exoneração do cargo, e o governo anunciou o coronel médico do Corpo de Bombeiros Alex Bousquet como novo secretário, foi noticiado um estudo técnico elaborado pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio que recomenda a não abertura de cinco dos sete hospitais de campanha para combate à Covid-19 prometidos pelo governo. Inicialmente os hospitais de campanha iriam ser entregues no dia 30 de abril, mas até hoje, esses cinco não estão prontos. Para justificar a recomendação, a equipe técnica se baseia na taxa de ocupação nos leitos das três esferas de governo no RJ, que tem cerca de um terço em uso. Segundo o relatório, a ocupação na rede estadual é de 59,9% para UTI para adultos e 56,7% para enfermaria de adultos, especificamente para o coronavírus. O custo mensal de leitos também é citado como motivo para a não abertura. O custo do leito UTI no hospital de apoio, incluindo o de pessoal, é de R$ 43.780,82; já no de enfermaria é de R$ 33.951,45, ainda segundo o relatório. (continua após a publicidade)

Das cinco unidades que ainda não foram entregues, duas ficam no Norte Fluminense e Região Serrana: Campos dos Goytacazes e Nova Friburgo, as demais ficam em Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Casimiro de Abreu. O prazo inicial para a entrega era 30 de abril. Ainda de acordo com o estudo, a equipe garante que “considerando a possibilidade de uma segunda onda após a flexibilização, ainda assim podemos ofertar assistência à população com a ativação dos leitos que ora se encontram impedidos”.

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