Estudante fidelense fala sobre a expectativa de acender a Tocha Olímpica

Foto: Matheus Berriel
Foto: Matheus Berriel

Um jovem cheio de vida, sonhos e esperança. Assim é Josefer Arruda, de 18 anos, estudante do Colégio Estadual de São Fidélis, que foi escolhido para dar início à cerimônia de passagem da Tocha Olímpica pelo município, que acontecerá neste domingo (31/07). Ele será o responsável por acender a Tocha e entregar para o primeiro condutor, além de correr ao lado dele os primeiros 200 m do revezamento.

Em entrevista ao SF Notícias, Josefer, que é morador da localidade de Boa Hora, contou como foi o momento em que recebeu a notícia. Ele foi escolhido para acender a tocha através de uma redação com o tema relacionado às Olimpíadas no Enem.

– Os professores me chamaram para ir à diretoria, e eu pensei: ‘será que fiz alguma coisa errada?’. Mas quando cheguei lá eles me falaram que tinham uma notícia boa, aí meu astral já levantou”, disse o jovem, que ficou surpreso ao receber notícia. “Eu fiquei pasmado, sem reação. Por um momento eu não acreditei. Mas fiquei muito alegre, abracei todo mundo”, completou.

Contar aos amigos da turma de terceiro ano do ensino médio também foi uma alegria para o estudante. “Minha turma ,é muito unida, todos me deram os parabéns e disseram que vão estar lá no domingo para me assistir”, contou Josefer, que se emocionou com os elogios e todas as mensagens dos amigos. A emoção foi ainda maior para dar a notícia á família.

“Contar para os meus pais foi engraçado. O filho não quer chorar, quer dar uma imagem de machão, mas minha mãe estava chorando e eu não aguentei, abracei ela e comecei a chorar também. Já meu pai disse que era para isso que sempre me mandou estudar; para ser alguém na vida e ser reconhecido”, completou o estudante, que sonha em entrar para a aeronáutica ou cursar psicologia após o término do ensino médio.

Josefer também comentou sobre os temas negativos do país, como a corrupção, que vem fazendo com que alguns brasileiros não concordem com a realização dos Jogos Olímpicos.

“É um momento triste, mas alegre ao mesmo tempo. O Brasil é um país que tem tudo para ser um dos mais ricos do mundo. Eu sou brasileiro, amo o Brasil, e vejo as olimpíadas como uma oportunidade de mostrar que os brasileiros conseguem fazer coisas boas para as pessoas, mesmo em tempos ruins. O brasileiro sempre consegue se reerguer. Nosso povo sempre foi mais, sempre busca as melhores coisas”, finalizou, esperançoso, às vésperas de ser protagonista no revezamento da Tocha.

Por: Kariny Maia e Matheus Berriel

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