A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou cinco casos de febre maculosa em cidades do Noroeste Fluminense. Dos cinco casos, foram confirmadas duas mortes. A febre maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela, é uma doença grave e de alta letalidade. O alerta foi feito pelo infectologista e ex-secretário de Estado de Saúde.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, desde o início do ano foram registrados oito casos de febre maculosa e dois óbitos no Estado do Rio. Foram registrados casos em:
- Itaperuna; três casos foram confirmados, sendo dois óbitos.
- Nova Iguaçu; dois casos
- Angra dos Reis; um caso
- Itaocara; um caso
- Natividade; um caso
“Quando o tratamento é iniciado nos primeiros cinco dias após o início da exposição, as chances de cura são muito elevadas. Mas se realmente não for diagnosticada a doença, o risco de morte é muito grande, infelizmente”, afirma Alexandre Chieppe.
O maior risco da febre maculosa ocorre no período da sazonalidade, que começa justamente em junho e vai até setembro. No momento ou mesmo em outras épocas do ano, explica a SES-RJ, é importante que as pessoas tomem alguns cuidados caso visitem ou residam em áreas endêmicas, como as regiões Serrana, Noroeste e parte da Norte no Estado do Rio de Janeiro.
“Se a pessoa esteve em uma área endêmica e apresentou um quadro de febre, é preciso procurar imediatamente um médico e informar que esteve nesse local, evitando que se confunda com outras doenças para não prejudicar o diagnóstico”, disse Alexandre Chieppe.
Em Campos, a morte do atleta de Mountain Bike, Leandro Nunes, de 49 anos, está sendo investigada pela Secretaria de Saúde devido à suspeita de febre maculosa. O atleta foi internado na segunda (12) no Hospital Plantadores de Cana, e foi transferido para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na terça. Ele faleceu nesta quarta.